Tal como afirmou Rui Barreto, “quer o pessoal da APRAM, quer os colaboradores do operador portuário, foram muito eficientes e eficazes na mobilização dos meios necessários, em tempo recorde, assegurando que esta operação decorresse dentro dos parâmetros necessários, face às circunstâncias, garantindo a segurança e o abastecimento de bens essenciais, como os produtos perecíveis, o gado vivo ou o gás líquido para a produção de eletricidade”. Rui Barreto recorda o caráter excecional da autorização da APRAM para que os dois navios, “Funchalense 5” e “Ponta do Sol”, pudessem deixar a carga considerada prioritária no porto do Funchal, pois, segundo o governante, “para além da necessidade de garantir o abastecimento dos bens perecíveis e do gás para a produção de energia elétrica, bem como salvaguardar o bem-estar do gado vivo, face à impossibilidade de descarga no porto do Caniçal, desde domingo, não se prevendo melhorias no estado do mar, impunha-se uma medida exceção”. Agora, conforme referiu o secretário regional da Economia, o navio “Funchalense 5” vai aguardar para que, logo que as condições marítimas o permitam, possam descarregar a restante mercadoria, considerada não prioritária, no porto do Caniçal, juntando-se ao “Ilha da Madeira”, porta-contentores que está também a aguardar pela melhoria do estado do mar, assim como o navio “Isla Dos” que se encontra a caminho da Região. De acordo com os serviços de pilotagem da APRAM que tem vindo a acompanhar a evolução das condições atmosféricas prevê-se que a partir da tarde de quinta-feira já seja possível atracar no porto do Caniçal. Esta informação será atualizada amanha de manha. O secretário regional salientou que com esta operação ficou também demonstrado que, numa situação de contigência, existe uma alternativa ao porto do Caniçal que permite garantir o abastecimento de produtos prioritários à Região.