“A investigação é o primeiro passo, é fundamental, e, sem ela, não se produz o conhecimento”, frisou o governante, acrescentando que esta, muitas vezes, fica fechada ao acesso da população.
Eduardo Jesus falava na cerimónia de lançamento do livro “Calçada Madeirense: Bordados a
Preto e Branco”, que decorreu no final da tarde desta quinta-feira na Assembleia Legislativa da da Madeira, cuja autoria é de João Baptista Pereira Silva, José Luis de Gouveia Freitas e Celso de Sousa Figueiredo Gomes.
Na oportunidade, teceu elogios a João Baptista, através de quem quis felicitar os restantes autores pelo trabalho desenvolvido.
O secretário regional considera que este trabalho é um serviço prestado à população, pois coloca a investigação ao seu alcance. “A arqueologia esteve também ao serviço deste trabalho, para nos dar a certeza absoluta de que aquilo que nos transmitem estes três autores corresponde exatamente à verdade”, realçou.
Por outro lado, salientou a multidisciplinariedade do que está representado no livro, nomeadamente através da Matemática.
O facto de se afirmar uma identidade através desta obra é, para o secretário, o ponto mais importante da mesma. “Esta é uma representação de pedra de toda esta nossa identidade. Uma representação que não se gasta e que, se for bem cuidada, perdurará por muitos e muitos séculos”, salientou.
Uma outra nota deixada por Eduardo Jesus residiu no facto de revelar que 64% das pessoas vindas de Inglaterra, através de um dos maiores operadores britânicos presentes na Bolsa de Turismo de Lisboa, escolheu a Madeira pelo aspeto cultural. “Uma vez mais, o facto de esta obra ser publicada em língua portuguesa e inglesa deixa-nos bastante espaço de progressão”, disse.