Com a comemoração deste dia a ONU pretende homenagear as mulheres de todas as nações, que viram menorizado o respetivo papel na sociedade e os direitos violados por terem nascido mulheres e que, por isso, lutaram por direitos de cidadania iguais aos direitos reconhecidos aos homens.
Assim, o Dia da Mulher foi celebrado pela primeira vez em 1911.
É hoje assumido que a educação constitui a base de uma sociedade moderna, igualitária e combatente das desigualdades e permite que todos os indivíduos possam responder às exigências sociais, económicas e políticas da vida. Nessa medida, a educação constitui um fator crítico na melhoria das condições de vida das pessoas.
Segundo as estatísticas recentemente divulgadas pelo INE, com base no Inquérito ao Emprego:
-Em 2022, a taxa de escolaridade do nível de ensino secundário por género reflete que cerca de 57% das mulheres e apenas 46% dos homens possui este nível de escolaridade.
-O abandono escolar precoce tem sido reconhecido, nas sociedades modernas, como indicador fundamental para a competitividade económica, a coesão social e a igualdade de oportunidades e permite identificar a proporção de homens e de mulheres que não concluiu o ensino secundário, nem se encontra a frequentar qualquer modalidade de educação e formação. Ao longo dos anos, tem-se observado uma diminuição muito significativa da taxa de abandono precoce de educação e formação para ambos os sexos sendo que nas mulheres a taxa é inferior à dos homens. (6,1 nas mulheres face a 12,6 nos homens em 2022).
É neste contexto que a Direção Regional de Administração Escolar se junta a esta efeméride e publica em anexo uma infografia que retrata o peso das mulheres no sistema educativo regional (estatísticas oficiais 2020/2021), apresentando informação sobre alunas, docentes e não docentes (mulheres em exercício) que constituem o panorama educativo da RAM.