O presidente do Governo Regional confia que o próximo Orçamento Participativo irá ter o sucesso que o de 2019 teve, com excelentes propostas e excelentes decisões acerca das iniciativas vencedoras.
«Tivemos, em 2019, o primeiro Orçamento Participativo na Região e a expetativa que estava criada era sobre o que iria acontecer. Ninguém sabia se ia correr bem, se ia correr mal, se as pessoas iriam participar, se os projetos tinham consistência e se os mesmos seriam úteis», lembrou, hoje, quando intervinha na sessão de apresentação do OPRAM para 2021/2022 e balanço do OPRAM de 2019 (em 2020 não se realizou, devido à pandemia).
Miguel Albuquerque assume que ficou «agradavelmente surpreendido não só com o conjunto de propostas que foram apresentadas, como com a maturidade e, sobretudo, com a inteligências das propostas que foram presentes».
«Ainda no outro dia, fui à abertura do Patinódromo dos Prazeres e é, de facto uma obra magnífica, com centenas de jovens a participar, com campeões europeus e nacionais…. Foi uma ótima decisão! O mesmo com a residência artística de Câmara de Lobos, que deverá estar pronta dentro de poucos dias», exemplificou.
O líder madeirense diz que o Governo Regional teve «a sorte de, em todos os concelhos, terem sido tomadas excelentes decisões». Por exemplo, «em Santana, votou-se numa proposta para o socorro público, financiando-se o socorro de montanha para os Bombeiros locais».
«Estou certo que vamos continuar a ter boas decisões no âmbito da democracia participativa que são úteis para o futuro da nossa terra», perspetivou, para o próximo OPRAM.
E pegou no OPRAM para lembrar que ouve, por vezes, certos indivíduos dizerem que o Governo Regional não gosta de descentralizar e que é contra a democracia. «Está aqui um bom exemplo sobre quem é a favor da democracia participativa e quem não o é», rebateu.
A concluir, lembra que a ideia deste projeto passa por se fazer representação pública em todos os concelhos. E chamou a atenção para o facto de as candidaturas terminarem em dezembro