O presidente do Governo Regional diz que o que está em causa, em próximas eleições, é muito importante: «ou nós continuamos a optar pela defesa da Autonomia, pela defesa dos princípios basilares que permitiram a construção da Madeira moderna nestes 42 anos ou então vamos cometer um erro e quem vai sofrer serão as novas gerações, que merecem ter o mesmo direito ao seu desenvolvimento, à sua formação e ao direito inalienável de, enquanto povo, decidirem democraticamente o que querem para o seu futuro»,
Miguel Albuquerque falava durante a cerimónia de encerramento do “24 Horas a Bailar”, evento que decorreu neste fim-de-semana em Santana, lembrou, perante milhares de pessoas, que está a terminar um ciclo político.
«O meu mandato está preste a terminar. E estou aqui para dizer-vos que os meus compromissos e do meu Governo para com Santana, para com toda a Região estão realizados. Mas, mais importante do que isso, é lembrar o ciclo de 42 anos de Autonomia e Desenvolvimento que o povo da Madeira conquistou», realçou.
Lembrando que os mais antigos sabem bem o que era a Madeira, o que era Santana, as dificuldades que viviam no dia-a-dia antes da conquista da Autonomia. «É fundamental perceber que temos de continuar a defender do direito do povo da Madeira a decidir o seu destino coletivo», adiantou.
O governante recordou tempos em que não havia estrada, nem centros de saúde, em que analfabetismo atingia mais de 50%, onde não se educavam as pessoas. «Estes miúdos têm hoje condições que antes não tínhamos. Porque conquistámos a Autonomia, porque pudemos decidir o nosso destino», acrescentou.
Neste sentido, defendeu que o grande desenvolvimento que a Madeira teve nestes últimos 42 anos, em benefício da população, não pode voltar para trás. «E quando digo desenvolvimento não estou só a falar em escolas, de vias rápidas ou vias-expresso, de centros de saúde. Estou também a falar no acesso à cultura, no acesso à Educação, no acesso ao desporto, de tudo enfim a que os homens e mulheres desta nossa terra conseguem ter», adiantou.
«Isso, minhas senhoras e meus senhores, é consequência de uma política. E essa política chama-se Autonomia, defesa da Madeira sempre e em primeiro lugar e defesa do nosso desenvolvimento», concluiu.