As obras delineadas para aquele espaço museológico, localizado no coração da Ribeira Brava, assentam na revisão geral das coberturas, reparação de caleiras e tubos de queda e de claraboias com caixilharias metálicas. Além disso, está programada a recuperação de fachadas, concretamente paredes e vãos, reparação e pintura de paredes e tetos interiores e recuperação de pavimentos interiores em madeira.
Neste momento já está implantada a plataforma de acesso à roda do engenho, no piso 1 da área de exposição permanente.
Está igualmente na agenda de trabalhos a executar pela empresa Tecnaco uma beneficiação da área norte do pátio posterior e reparações pontuais nas restantes áreas exteriores e reparação/remodelação da rede de telecomunicações na área administrativa.
Manter para as atuais
e futuras gerações
O Secretário Regional de Turismo e Cultura acentua que, “desde a sua construção, o Museu Etnográfico da Madeira foi alvo de intervenções de manutenção e conservação dos elementos construtivos e arquitetónicos, nomeadamente no que diz respeito à recuperação de coberturas e paredes exteriores do edifício principal”.
Por isso, Eduardo Jesus sublinha ser “com naturalidade que continuemos empenhados a preservar os bens culturais e públicos que gerimos e que são de todos nós no sentido de mantermos este património para as atuais e novas gerações”. Além disso, o governante reforça que “houve a necessidade de dotar o MEM de um novo percurso de visita, pelo que conjugamos as obras de manutenção essenciais com as necessidades expositivas sempre com o objetivo de proporcionar uma cada vez melhor oferta cultural”.
“Estamos certos de que a nossa determinação em enriquecer o património regional fortalece o legado que recebemos das pessoas que depositaram em nós o desejo de governarmos sempre em prol do bem comum”, complementou.
O Museu
Museu Etnográfico da Madeira reúne uma mostra dos variadíssimos aspetos da cultura e etnografia madeirenses.
O Governo Regional da Madeira decidiu instalar o Museu Etnográfico da Madeira no antigo engenho de aguardente da Ribeira Brava, e o museu foi inaugurado em 15 de junho de 1996. Projetado pelo arquiteto João Francisco Caires, o museu tem como vocação a investigação, documentação, conservação e promoção da cultura e etnografia madeirenses. O seu acervo integra coleções que abrangem variados aspetos sociais, económicos e culturais do arquipélago da Madeira. A área de exposição permanente encontra-se organizada por temas: atividades produtivas (pesca, ciclos produtivos do vinho, dos cereais e do linho), transportes, unidades domésticas (cozinha e quarto de dormir) e comércio tradicional (mercearia).