Ao longo dos últimos anos, o nível de participação e envolvimento na vida noturna e em atividades recreativas tem aumentado significativamente, especialmente entre os jovens, bem como, o surgimento de novos contextos recreativos, novas dinâmicas e novos padrões de consumo.
A extensão dos designados “consumos em contextos recreativos”, caracterizados por uma representação social positiva deste tipo de comportamento, aliada a uma baixa perceção do risco, uma grande diversidade e oferta de substâncias, e à banalização das consequências ao nível da saúde, sociais e de justiça refletem a pertinência de se atuar neste setting.
A intervenção deverá ser de proximidade e envolver os diferentes parceiros governamentais e não governamentais, incidindo na prevenção do consumo de substâncias lícitas e ilícitas e na minimização de riscos e redução de danos ao nível da saúde, sexualidade, condução e violência.
Fontes:
- Becona "Bases científicas de la prevención de las drogodependencias". Plan Nacional sobre Drogas. Madrid 2002.
- Vilar G., Pissarra P., Frango P., Melo R. (2013) Linhas Gerais de Orientação à Intervenção Preventiva nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências. SICAD.
- WHO, 2000, in Matos, 2008. Consumo de substâncias - Estilo de Vida? À Procura de um Estilo? Instituto da Droga e da Toxicodependência.