Estas deslocações, tal como explicitou Pedro calado, servem para se inteirar dos danos ocorridos na sequência das intempéries que têm assolado a Madeira com particular incidência na zona costeira. Nesse sentido, disse o vice-presidente, “estamos também a pedir às autarquias para procederem à elaboração de um relatório sobre os danos causados, por forma a termos uma noção precisa dos estragos ocorridos devido, sobretudo, à forte ondulação marítima”.
Pedro Calado releva também que apesar da Região ter estado, durante dois ou três dias, sob alertas vermelhos e laranjas quanto ao estado do tempo, com uma ondulação que, em alguns casos, ultrapassou mesmo os 10 metros de altura, os estragos poderiam ter sido muito maiores. E só não foram, reforça o vice-presidente do Governo Regional, “porque as infraestruturas que foram criadas e construídas ao longo dos anos serviram de proteção e garantiram a segurança da população. E isso dá muito conforto às pessoas, às famílias”.
Outra das notas deixada pelo vice-presidente foi “o excelente trabalho de cooperação que tem existido entre autarquias, mas também a Autoridade Marítima, o SANAS, a PSP e GNR, as várias corporações de bombeiros, a Polícia Florestal, técnicos e todos os profissionais do Governo Regional, das empresas públicas, como a Eletricidade da Madeira, entre tantos outros que, no terreno, estão a fazer o seu melhor para acudir a todas as situações e repor a normalidade”.