Miguel Albuquerque diz que a Região não deverá avançar para a antecipação das férias escolares de Natal, como está previsto acontecer em Portugal Continental. O presidente do Governo lembra que a situação na Região é outra, para melhor e sem caos de transmissão comunitária.
O governante, que falava à margem da inauguração de um novo acesso viário ao porto do Funchal, assume que se a situação piorar essa medida também poderá vir a ser aplicada na Região.
Sempre colocando a tónica no facto de todos os países e regiões estarem sujeitos a situações que não controlam, pelo que o prolongamento das férias escolares pode ser situação a estudar, Miguel Albuquerque chamou a atenção para o facto de as escolas serem hoje em dia, um dos lugares mais seguros para as nossas crianças e os nossos jovens estarem.
«As escolas estão a cumprir de forma escrupulosa as regras e os procedimentos da Direção Regional de Saúde», recorda.
Segundo o líder madeirense, a antecipação das férias escolares levaria a que os pais tivessem de voltar a ficar em casa, abriria caminho a contactos das crianças e dos jovens com outros familiares regressados de áreas de grande contaminação e haveria uma perda do controlo da situação.
«Neste momento, como não há casos de contaminação nas escolas (os que há foram em contexto familiar), seria contraproducente o encerramento antecipado das aulas, porque isso levaria a uma perda de controlo de uma situação que está atualmente devidamente monitorizada e que temos tido a capacidade de acompanhar», defendeu.
Mas, reforçou, ser esta uma decisão tomada face às circunstâncias atuais: «Estamos sujeitos a circunstâncias que não controlamos e se acontecer algum surto vamos mesmo ter de avançar para medidas como essa (antecipar as férias escolares)».