Miguel Albuquerque falava durante a cerimónia do 107.º aniversário do Concelho da Ribeira Brava, que decorreu esta tarde na marginal da vila.
O governante aproveitou ainda para sublinhar a recuperação em curso no cais da Ribeira Brava e para lembrar que será requalificada a frente-mar. E ainda par lembrar a nova escola padre Manuel Álvares, que permitirá a continuidade da aposta na educação, na formação, na qualificação, no acesso à cultura e nas novas tecnologias, vetores fundamentais para uma sociedade que se quer de sucesso.
Mas, Miguel Albuquerque aproveitou ainda para afirmar ter ficado feliz quando ouviu o presidente Ricardo Nascimento dizer que não se queria alongar mais na listagem de obras para não ser fastidioso. E explicou porquê: «É sinal de que tem muito trabalho feito, uma obra monumental para apresentar, ao contrário de outros autarcas que são uns bluffs completos, que não fazem nada. Pelo conseguinte, nunca podem ser fastidiosos, porque nada têm para apresentar no fim dos seus quatro anos de mandato!».
O governante, no seu discurso, afirmou ainda não ter dúvidas acerca do trabalho louvável do presidente do Município da Ribeira Brava e da sua equipa. «E não é apenas pelo trabalho que desenvolvemos em parceria. Até porque eu sempre disse ao senhor presidente que, independentemente de divergências pontuais que pudessem ter existido no passado, eu estaria aqui para servir o povo da Ribeira Brava e em parceria de boa-fé com ele. E foi isso que foi feito. E vamos continuar a trabalhar!».
De resto, o presidente do Governo Regional falou numa terra que está na moda, porque está a ser infraestruturada para o futuro, a todos os níveis, com uma população trabalhadora e dinâmica».
«Ribeira Brava é das terras mais procuradas por novos residentes e por estrangeiros. Isso significa que tem qualidade de vida e isso é muito importante para continuarmos a desenvolver esta terra», disse.
O governante fez questão ainda de elogiar profusamente o padre Bernardino, pelo excelente trabalho desenvolvido no Centro Paroquial e Social da Ribeira Brava. E ainda teceu encómios a antigos autarcas e governantes, presentes na sala, para lembrar a importância de se reconhecer o mérito do que nos antecederam e o mérito da obra que foi feita no passado.
«Nos dias de hoje, há sempre a tendência de se fazer pensar que o mundo foi descoberto hoje. Não! A Madeira tem um percurso importante desde 1976, de trabalho, resiliência, de comunhão com o povo, em prol do nosso desenvolvimento e do nosso povo», complementou.