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Europa precisa entender necessidades intrínsecas e permanentes da Regiões Ultraperiféricas

Miguel Albuquerque diz que União Europeia terá de corrigir algumas variáveis da política comum 08-05-2017 Presidência
Europa precisa entender necessidades intrínsecas e permanentes da Regiões Ultraperiféricas

“A Madeira é uma Região que se orgulha de ser europeia, mas precisa que a Europa entenda as suas especificidades intrínsecas”.

Esta foi a principal mensagem deixada pelo Presidente do Governo Regional na conferência organizada por Cláudia Aguiar, “Europa que futuro”, onde reuniu os eurodeputados Paulo Rangel e Francisco Assis, para discutir a temática.

Num debate que classificou de “oportuno e prioritário”, Miguel Albuquerque alertou para a necessidade de serem corrigidas algumas variáveis na política comum da União Europeia, atendendo às contingências permanentes com que se debatem as Regiões Ultraperiféricas (RUP).

“Há a necessidade de perceber que as RUP não têm capacidade de criar escala de mercado. A ideia de aplicar as diretivas gerais da concorrência discrimina estas regiões e limita seu desenvolvimento económico”, acrescentou o Presidente do Governo Regional, especificando melhor com a exigência de apoios para o transporte de pessoas e bens e comunicações digitais.

A questão da receita fiscal própria foi outra das questões levantadas por Miguel Albuquerque, que alertou para os perigos que derivam do “ataque criminoso” ao Centro Internacional de Negócios da Madeira.

As Regiões Ultraperiféricas da Europa representam 4,8 milhões de habitantes, relembrou o Presidente do Governo, daí serem determinantes em termos geopolíticos para a UE e, particularmente, para Portugal, que deve aproveitar a sua condição arquipelágica “para desenvolver uma política atlântica e se afirmar como uma potência”.

 

 


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