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Albuquerque “rendido” à beleza do presépio do Galeão

Miguel Albuquerque visitou, nesta quinta-feira, o presépio do Galeão, cumprindo assim um costume. Aquela que é uma das maiores e mais belas “lapinhas do País” é visitada todos os anos pelo governante, com exceção do período pandémico. 30-12-2022 Presidência
Albuquerque “rendido” à beleza do presépio do Galeão

O presidente do Governo Regional mostrou-se satisfeito com o trabalho efetuado por Juvenal Fernandes Silva e sua família, tento relevado tanta dedicação e enaltecido o trabalho ali realizado, frisando ser aquele um dos mais bonitos, se não mesmo o mais bonito presépio da Região, «que todos os anos inova em alguns aspetos e sempre com características etnográficas e da tradição religiosa».

O Presépio do Galeão vai já na sua 24ª edição. A primeira decorreu há 24 anos, altura em que Juvenal Fernandes da Silva passou, a com a sua família, a residir na freguesia de São Roque, no sítio do Galeão.

Antes, já tinha realizado projetos semelhantes, embora de menores dimensões, em Santo António e em São Matinho, onde a sua família começou com a tradição.

O presépio do Galeão, localizado junto ao centro de saúde de São Roque, é uma “lapinha” em ponto gigante, que mostra figuras do Natal, conciliando-as com as tradições e costumes da Madeira, a par de monumentos representativos, como o são as igrejas da Madeira, que estão quase todas representadas

O tema deste ano é Lembranças, até porque no Presépio estarão várias figuras e artefactos datados do início do século XX, como um gramofone, que ainda está a funcionar. Isto para além de algumas “lapinhas” bem antigas.

O tema pretende, sobretudo, recordar o que foi feito, num ano de retoma absoluta. Em 2020 não houve presépio e em 2021 a estrutura foi de menor dimensão ao que é normal.

Este ano estarão disponíveis cerca de cinco mil peças. Mas, a Associação Cultural e Recreativa do Galeão tem cerca de 10 mil peças, que vai rodando ao longo dos anos.

A Associação Cultural e Recreativa do Galeão foi presidida por Juvenal Silva durante muitos anos. Aliás, foi o seu fundador. Mas, neste momento, é apenas o coordenador, tendo “passado a pasta” a uma sua sobrinha: Ana Luísa Bettencourt. Mas, assegura que vai continuar a fazer a “lapinha do Galeão” até não poder.

O presépio abre a 19 de dezembro e encerra a 20 de janeiro. O horário normal de funcionamento é das 15 às 21 horas, mas abre noutro horário a pedido de instituições e escolas.

O presépio demorou três meses a ser executado. Trabalharam nele, durante 12 horas por dia, oito homens.

A área do presépio é de cerca de mil metros quadrados.


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