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«Madeirensidade está hoje sustentada na Autonomia Política»

Presidente do Governo lembrou que as ambições dos nossos passados foram ignoradas, desprezadas com prepotência. Miguel Albuquerque quer que o país conheça as ambições da Região e os contributos a dar para o desenvolvimento do país. E lembrou, na conferência integrada na inauguração da sede da SEDES Madeira, que o combate político não está fora de moda para defender aquilo a realidade madeirense e a Autonomia. 25-03-2023 Presidência
«Madeirensidade está hoje sustentada na Autonomia Política»

«Madeirensidade é um sentimento que os nossos antepassados cultivaram. E tiveram, como resposta a essa ambição, o desprezo, a prepotência e a ignorância».

As palavras do Presidente do Governo Regional, durante a sua intervenção na conferência sobre a “madeirensidade”, iniciativa que decorreu na Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira integrada na inauguração da sede da SEDES Madeira.

Miguel Albuquerque lembrou que em 1974 – 1975 – anos da revolução – a maioria da população madeirense não sabia ler e escrever, sendo que, a Autonomia Política teve como primeiro desafio a recuperação daquele que era um estado de «atraso monumental».

Hoje, a Região, enfatizou o Chefe do Governo, – até porque não se esquece desse passado – tem por objetivo primacial assegurar às novas gerações o melhor ensino e as melhores capacidades, com decisões determinadas, voltadas para o futuro, que decorrem da sua capacidade de decidir.

Miguel Albuquerque entende que a SEDES pode e deve ser um instrumento para a Região Autónoma dar a conhecer ao País, divulgando junto dos concidadãos residentes em território continental aquelas que são as questões da Madeira, as suas ambições e de que forma pode contribuir para o desenvolvimento nacional.

«Neste momento, a madeirensidade está sustentada numa conquista fundamental e histórica, que é a nossa Autonomia Política», sinalizou o líder do Executivo.

«E, se for preciso, independentemente do diálogo, nós também temos forças na Madeira dispostas ao combate político – o combate político não está fora de moda – para defender aquilo que é a nossa realidade e a nossa Autonomia», continuou.

Miguel Albuquerque disse que o país não tem uma política europeia definida. Por outro lado, embora tenha aprovado o Plano Estratégico para o Mar, a Madeira apresenta-se como a única região do país com passos consolidados, nomeadamente, através de todos os serviços integrados no MAR.

«Não temos alianças com nenhuma das potências médias atlânticas da Europa», apontou o governante.

«Se a ideia é continuarmos a receber dinheiro da Europa, ótimo. Eu queria ser contribuinte da União Europa», concluiu.


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