«A obra mais difícil foi de facto desenvolver todo este enquadramento do desenvolvimento da praça do Pelourinho. Fizemos aqui uma zona aprazível em conexão com a Praça da Autonomia. E, neste momento, vamos prosseguir com a conclusão deste núcleo museológico.»
O Presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, visitou esta terça-feira a obra que permitiu dar uma nova configuração ao Largo do Pelourinho, no Funchal, antes um espaço degradado e com um enquadramento dissonante e à margem da dinâmica urbana da cidade do Funchal.
O investimento realizado, na ordem dos 3,6 milhões de euros, permitiu reabilitar e requalificar, não só o Largo do Pelourinho, mas também as ruínas do Forte de São Filipe.
Neste momento, a intervenção ainda prossegue tendo em vista a conclusão de um novo núcleo museológico, integrado no projeto.
«Este é um espaço, onde houve escavações arqueológicas», recordou o Chefe do Governo.
«E vamos ter aqui treze espaços expositivos, com uma explicação pedagógica daquilo que aqui foi encontrado. Será uma atração. Um núcleo arqueológico neste espaço, que ficará aberto ao público», indicou.
A obra dá uma nova dimensão e recupera a importância do Largo do Pelourinho, promovendo a continuidade da corrente citadina entre a Rua Direita e a Travessa da Malta, à cota baixa, e a Praça da Autonomia, à cota superior.
Paralelamente, toda a área das muralhas e forte, que compunham o histórico sistema defensivo da cidade, ficará associada ao núcleo museológico.