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«Tudo será feito para a Região continuar a ter o melhor ensino público do País!»

Miguel Albuquerque garante que tudo será feito para que a Madeira continue a ter o melhor ensino público do País. A ideia, reforça, «é continuar a ministrar a melhor Educação aos nossos jovens e, simultaneamente, estimular a excelência». 10-04-2024 Presidência
«Tudo será feito para a Região continuar a ter o melhor ensino público do País!»

Declarações proferidas, nesta manhã do dia 10 de abril, durante a cerimónia de entrega de diplomas de mérito a 62 alunos da escola básica Bartolomeu Perestrelo, referentes ao ano letivo passado.

Falando para uma plateia cheia, composta por professores, funcionários e alunos, mas também por pais, o presidente do Governo Regional salientou que «a Educação na Madeira sempre foi e sempre será um dos principais desafios da nossa terra».

Segundo o líder madeirense, «é fundamental os madeirenses e os porto-santenses perceberem que houve uma evolução muito positiva na Educação da Madeira». «Tem sido um trabalho extraordinário feito pelos professores, pelo corpo diretivo e técnico das escolas e pelos pais», elogiou.

O governante recordou também que «a estabilidade que temos na Madeira, com a recuperação do tempo de serviço dos professores e com as inovações pedagógicas que temos introduzido, tem sido decisiva para o nível do ensino público na Madeira ser, agora, o melhor do País».

A propósito lembrou que «os resultados dos testes PISA 2022 demonstraram que os alunos da Madeira, em literatura, ciências e matemáticas, conseguiram estão muito acima da média nacional e acima da média da OCDE!».

Desta forma, garantiu que «a ideia é continuar a ministrar a melhor Educação aos nossos jovens e, simultaneamente, estimular a excelência». O que, segundo Miguel Albuquerque, significa que «é preciso reconhecer aqueles que se esforçam, que conseguem ter médias altas e que trabalham».

Contudo, faz questão de esclarecer que a consagração como de hoje «não significa criar elites, mas, sim, valorizar o exemplo e disseminar esse exemplo por todos os alunos».

Na sua intervenção, recordou igualmente que a Educação passa por um conjunto de desafios. Um deles é o de «como vamos fixar, em determinadas disciplinas, os professores na Região». «Dentro de poucos anos vamos ter alguma dificuldade no seu recrutamento, em algumas das matérias», assume.

Outro das prioridades será a de – conforme referenciou Miguel Albuquerque – acabar com os tabus relativamente à introdução das novas tecnologias, da tecnologia da robótica e da Inteligência Artificial nas escolas.

Segundo o presidente do Governo Regional, «temos de continuar a ser visionários, não temos de ter medo de mudar as coisas». «Se não mudássemos as coisas na Região, ainda estávamos numa situação de atraso, de regressão social, de analfabetismo», relevou.

Enaltecendo e elogiando o papel dos pais em todo este processo, Miguel Albuquerque sublinhou que «não há Educação de sucesso sem o compromisso das famílias com aquilo que pretendem para os seus filhos e netos».

À margem, questionado pelos jornalistas, sobre as alegações que ocorrem no Continente sobre os resultados dos testes PISA, apontando a pandemia como motivo, o governante lembra que a Região também sofreu com mesmo problema. Mas, «como tínhamos os manuais digitais, que no Continente acho que ainda estão por introduzir, houve a possibilidade de dar aulas aos alunos, através desses manuais digitais, que são uma ferramenta muito importante e um bom instrumento de trabalho».

Por outro lado, esclareceu também que «a cerimónia não significa apenas reconhecer o mérito, mas é também um exemplo cívico». «Do ponto de vista cívico nós temos, enquanto comunidade, de reconhecer aqueles que se esforçam, aqueles que trabalham, aqueles que obtêm resultados, no fundo aqueles que conseguem concretizar objetivos em resultado do seu esforço e da sua determinação», concluiu.


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