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Madeira a acompanhar a par e passo a situação na Venezuela

Miguel Albuquerque está preocupado com a situação dos madeirenses na Venezuela. E diz que o Governo Regional está a par e passo o que ali se passa. O governante diz que devem ser envidados todos os esforços para conseguir a libertação dos nossos conterrâneos. 23-09-2018 Presidência
Madeira a acompanhar a par e passo a situação na Venezuela

Miguel Albuquerque disse que o Governo Regional, através do secretário regional da Educação, Jorge Carvalho, que tem a tutela das Comunidades, está a acompanhar em permanência o que se passa na Venezuela.O presidente do Governo Regional falava, há pouco, no Santo da Serra, onde decorre, neste domingo a Feira da Sidra, numa organização da Casa do Povo local. Uma oportunidade para apelar ao Governo da República para que acompanhe a par e passo a situação dos nossos emigrantes na Venezuela, como é o caso daqueles que foram presos ainda esta semana.«É fundamental que essas pessoas sintam que estamos com eles. E queremos que esse acompanhamento seja efetivo, no sentido de as pessoas serem libertadas o mais rapidamente possível», disse. Sublinhando não saber ao certo quantos madeirenses estão detidos entre os emigrantes portugueses, diz ser expetável que sejam a maioria, uma vez que a comunidade madeirense é maioritária no país.Miguel Albuquerque diz ainda que seria importante encontrar uma solução que possibilitasse a realização de um “comboio humanitário”, que permitisse enviar medicamentos e alimentos para os portugueses na Venezuela. O governante diz que tem de ser uma situação muito bem ponderada, uma vez que há sempre o risco de as remessas serem desviadas para o mercado negro. Neste sentido, diz ser fundamental parcerias com instituições como a Cáritas ou a Cruz Vermelha. No entanto, lembra, é preciso chegar a acordo com o Governo venezuelano.A outro nível, diz que a Região apoia e continuará a apoiar os emigrantes que regressaram à Madeira. E fará o mesmo com outros que regressem.«Só um povo ingrato é que não apoiaria, que se esqueceria do muito que esses emigrantes fizeram por nós, anos atrás, com as suas remessas financeiras. Seríamos muito ingratos se virássemos agora as costas a essa nossa gente», destacou.Apoio que tem sido transversal a todas as áreas, mas sobretudo em áreas como a Educação, a Segurança Social, a Saúde ou o Emprego. Que vai prosseguir, reforçou Miguel Albuquerque.O governante disse ainda esperar que Lisboa cumpra na íntegra com o que prometeu em termos de comparticipação nos encargos, mas recorda que esses encargos estão a aumentar, pelo que aguarda que o Governo da República aumente também essa ajuda.

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