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Sociedades ocidentais souberam minorar o flagelo social da violência doméstica nos últimos decénios

Presidente do Governo Regional enaltece contributo dos profissionais do ISSM e das entidades parceiras do II Plano Regional Contra a Violência Doméstica para mitigar fenómeno que não encontra hoje justificação numa sociedade em que homens e mulheres têm os mesmos direitos e vivem em igualdade de circunstâncias. 26-11-2018 Presidência
Sociedades ocidentais souberam minorar o flagelo social da violência doméstica nos últimos decénios

O presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, defendeu que com a crescente humanização, consequente defesa dos direitos individuais e a introdução de um conjunto de normas plasmadas posteriormente em leis, as sociedades ocidentais souberam nos últimos decénios minorar o flagelo social da violência doméstica.E, neste sentido, o governante enalteceu o trabalho desenvolvido pelos técnicos e profissionais das mais diversas áreas, quer do Instituto de Segurança Social da Madeira, quer das inúmeras entidades parceiras do II Plano Regional Contra a Violência Doméstica, no âmbito da prevenção e sensibilização, bem como o contributo contra um fenómeno que não encontra hoje justificação numa sociedade em que homens e mulheres têm os mesmos direitos e vivem em igualdade de circunstâncias.“Para atenuarmos e extinguirmos a violência doméstica é fundamental a humanização”, apontou Miguel Albuquerque, na sua intervenção, na abertura do Seminário alusivo ao Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, no auditório do Instituto de Segurança Social da Madeira.“Em sociedades mais abertas, liberais, democráticas a humanização vai-se impondo, sendo fundamental o papel dos direitos individuais”, prosseguiu.O presidente recordou ainda que, ao contrário do que se possa pensar – fruto dos conflitos à escala mundial na primeira metade do século XX – as sociedades arcaicas eram altamente violentas, sendo a mesma perpetrada, não só sob a forma dos conflitos, mas também por motivações religiosas, culturais, por superstição, por discriminação e as próprias formas de punição só recentemente se tornaram humanizadas.O programa de 2018 alusivo ao Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres convida à reflexão sobre o percurso realizado na Região Autónoma da Madeira no domínio da violência doméstica e as respostas ainda a implementar, bem como sensibilizar e informar os técnicos envolvidos na intervenção direta na Violência Doméstica – vítimas e agressores – sobre respostas atuais, no âmbito da prevenção, proteção e autonomização das famílias com violência doméstica.

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