O presidente do Governo Regional, falando durante as comemorações do Dia de Santana, neste sábado de manhã, diz que é fundamental que os madeirenses e os porto-santenses façam exercício de memória e que se recordem do que era a Madeira e o Porto Santo antes da Autonomia. Porque, sublinhou, o passado não se pode repetir.
«Nós temos de fazer exercício de memória, para perspetivarmos o futuro. Porque nós não vamos voltar para o futuro. O passado não se vai repetir. Mas, é bom sabermos, com realismo, de onde partimos. Na altura em que o pai do senhor presidente da Assembleia Municipal trabalhou com o meu avô, Santana era um concelho atrasado, onde predominava o analfabetismo, não havia mobilidade nem acesso à Saúde nem à Educação, onde a agricultura era de subsistência. O único caminho para a população era a da emigração», recordou.
Hoje, instou, «temos de olhar para o sacrifício e para aquilo que foram as dolorosas vidas dos nossos antepassados e tirar as ilações sobre aquilo que conseguimos em 40 anos».
Nesse sentido, Miguel Albuquerque garantiu que o caminho do seu Governo é o de «continuar a construir a modernidade da nossa Região, construir o desenvolvimento e o progresso, construir a Educação, construir o bom acesso à Saúde e às boas condições de vida a que as gerações atuais e as novas gerações têm direito».
«Eu não quero voltar para o passado, eu não quero a estagnação, eu não quero a regressão. Por isso, venho aqui reiterar a todos vós a disponibilidade do meu Governo para continuar a investir neste concelho (e em todo os concelhos) e continuar a investir em todas as áreas, em cooperação com as decisões da população e dos órgãos locais», concluiu.