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"Madeira não pode voltar a fechar"

Miguel Albuquerque diz que os testes vêm decorrendo bem, mas lembra que está aí uma segunda vaga e que todos têm de cumprir com as regras. Na generalidade estão a ser cumpridas, mas alerta para o que se passa junto a alguns estabelecimentos, sobretudo os que vendem poncha, onde houve alguma desregulação no passado fim-de-semana. 01-09-2020 Presidência
"Madeira não pode voltar a fechar"

Miguel Albuquerque disse hoje que toda a operação de rastreio à COVI 19 vem decorrendo bem, tanto nos aeroportos como nos laboratórios contratualizados pela Região, no Continente. Mas, vai avisando que há uma segunda vaga já no horizonte, real já em alguns países da Europa, pelo que é preciso cumprir com as normas. Porque, realçou, a Madeira não pode voltar a fechar, os aeroportos não podem voltar a fechar.

O presidente do Governo Regional, que falava nesta manhã de terça-feira, no Monte, à margem de uma visita à exploração agrícola, reconheceu estar satisfeito com a grande eficácia dos rastreios e dos testes, «não só no controlo à entrada, mas também, depois, na monitorização no território».

«Agora, não há dúvida que esta abertura ao exterior constitui um risco, que é calculado, como já disse e que será importante para o futuro. Porque nós não podemos fechar novamente a Madeira. Nem os aeroportos», realçou.

Segundo Miguel Albuquerque, «as equipas que fazem os testes estão a trabalhar muito bem, quer no Porto Santo quer na Madeira, quer ainda no Continente». «A Ideia é, independentemente do que possa acontecer, tentar sempre controlar os focos de pandemia a nível local», explicou.

«Aquilo que ia acontecendo no Porto Santo constituiu um grande risco. Ainda agora na Madeira tivemos um foco local», acrescenta, preocupado.

Nesse sentido, fez questão de reiterar o apelo para que as pessoas cumpram com as medidas profiláticas: «Usem a máscara, não ganhem um excesso de confiança na aproximação às pessoas, tenham as medidas de higiene que foram anunciadas e que são também decisivas para que possamos controlar o vírus, não se juntem em grandes grupos».

«Sei que, às vezes, sobretudo a malta mais nova, gosta de tomar o seu copinho… Mas, ainda neste fim-de-semana, nas ponchas, estava uma situação desregulada, com excesso de pessoas e umas em cima das outras», criticou.

O líder madeirense enfatiza que está a falar «não para pregar moral, mas para o bem de todos». «Temos de continuar a trabalhar para evitar uma situação de focos de pandemia local», reforçou.

Recordando que em vários países da Europa os números têm vindo a recrudescer, o que também vem acontecendo em Portugal Continental, num sinal claro de uma segunda vaga, Miguel Albuquerque diz que «temos todos de ter muito cuidado, sobretudo numa época em que vamos, agora, abrir as escolas».

«São 43 mil alunos e seis mil professores. Portanto, temos de ter muita cautela, muita precaução e muito bom senso», sublinhou.


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