O presidente do Governo Regional teceu estas declarações antes de entrar nas instalações do Savoy Palace, onde decorreu, na manhã de hoje, a sessão de abertura da 9ª Reunião da Transnational Network of ERDF/CF SCO practitioners.
Aos jornalistas, o líder madeirense explicou ainda que poderá haver algumas dificuldades pontuais e técnicas na execução do Orçamento Regional para 2021, devido à aprovação tardia do próximo Orçamento de Estado – que Miguel Albuquerque prevê para abril ou maio – que serão contrariadas, se necessário for, com um orçamento retificativo.
Até abril ou maio, «os fundos que vêm de Lisboa ficam sujeitos aos duodécimos, mas é melhor funcionar em duodécimos do que levar o país à ruína, que era o que o que os derrotados das autárquicas, o PCP e a extrema esquerda queriam fazer, ao chantagear o PS e o Governo da República».
Miguel Albuquerque considera ainda que «estes orçamentos do PS foram todos péssimos!». «Basta olhar para os indicadores económicos do País para perceber que com a Esquerda nunca crescemos, a nível nacional, economicamente. E entramos no ciclo da pobreza. Estamos a empobrecer diariamente face aos nossos parceiros europeus», complementou.
Portanto, «foi uma vitória para o País não se ter aprovado este Orçamento e manter este Governo, que para a Madeira foi péssimo».
«Nada foi cumprido. Não querem saber da Madeira. Aquilo que se passa ao nível da mobilidade é uma vergonha, não cumpriram com o pagamento das dívidas que têm para connosco, o ferry foi mais uma promessa do primeiro-ministro que não foi cumprida, a clarificação do novo Hospital é necessária», lamenta.
Desta forma, defende que «é melhor haver um novo Governo, que cumpra de forma clara aquilo que dizem e os compromissos que assumem».
Quanto às futuras eleições, acredita que «se o PSD nacional não fizer muitas asneiras, terá todas as condições para se apresentatr como alternativa.