O Presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, vincou hoje, 15 de novembro, nas Jornadas Parlamentares do PSD e CDS com o Executivo, que a dissolução da Assembleia da República representa o fim de um ciclo de estagnação e de regressão do país perpetrado por um Governo socialista que, simultaneamente, teve, e tem, “uma obsessão esquizofrénica com a Madeira”.
O Chefe de Governo explicou tratar-se de uma esquizofrenia no sentido de introduzir todas as medidas passíveis de prejudicar os madeirenses e os porto-santenses, dando exemplos recentes, como a interposição de um requerimento à mesa da Assembleia da República por forma a retirar da ordem de trabalhos o diploma que autorizava a entrada de novas empresas no CINM a partir de janeiro de 2022, a mobilidade, que continua sem resolução, ou os valores praticados pela TAP para o período de Natal e fim-de-ano.
“Preços para a Madeira para cidadãos nacionais superiores a 1083 euros. Isto é inaceitável. É uma vergonha”, disse Miguel Albuquerque.
“É assim que se promove o turismo nacional? É assim que se promove a mobilidade dentro de território nacional? É assim que se assegura a coesão social e económica? O que tem o Senhor Presidente da República a dizer sobre isto? O que tem o Primeiro-Ministro ainda em funções a dizer sobre esta pouca vergonha?”, replicou.
O líder do Executivo sublinhou que os próximos tempos são essenciais para a região autónoma, sendo decisivo os madeirenses e porto-santenses refletirem sobre que forças políticas devem ter a sua representação reforçada na Assembleia da República: se as forças que defendem a população contra tudo e contra todos ou os subordinados às injunções centralistas.
Albuquerque sustentou ainda que o país precisa de um rumo e de um sentido de futuro que não terá com a esquerda, como demonstram os últimos seis anos pautados pelo empobrecimento e o atraso na criação de riqueza face aos parceiros europeus ou ainda o endividamento e a falta de investimento.
“Todos nós esperamos que esta queda do Governo tenha como consequência a instauração de uma alternativa política para Portugal retomar um novo ciclo de crescimento económico, de aproximação do rendimento aos seus parceiros e de inversão desta degradação intolerável para as pessoas que têm a ambição da melhoria das suas condições de vida para o futuro”, concluiu.