«A Madre Virgínia é o exemplo dos princípios e dos valores que no presente e no futuro todos temos de seguir». A frase foi proferida nesta manhã por Miguel Albuquerque, durante a inauguração do monumento escultórico que homenageia aquela religiosa, colocado na nova rotunda de Santo António, que a partir de hoje tem o nome da homenageada.
O presidente do Governo Regional esteve presente na cerimónia, que decorreu na mais nova rotunda do Funchal, uma obra da Câmara Municipal do Funchal. Onde sublinhou as qualidades de Madre Virgínia, lembrando que, tal e qual referiu a presidente da Associação Madre Virgínia, era uma mulher para os tempos difíceis.
«Estamos há quase dois anos a atravessar uma grande provação e um grande desafio. E temos sabido, enquanto povo, manter a esperança, a interajuda, a determinação e a coragem para enfrentarmos em conjunto esta grave crise sanitária, que também tem afetado a nossa vida económica, a nossa vida familiar, a nossa vida social e, inclusivamente, toda a nossa estrutura e a nossa vivência coletiva», lembrou, a propósito.
Segundo o governante, «a Madre Virgínia é um símbolo da esperança que temos de manter nos nossos corações». Porque, acrescentou, «uma sociedade civilizada, uma sociedade desenvolvida deve sempre manter a solidariedade, a interajuda, a empatia e a construção de projetos comuns».
«Nada se consegue sozinho em sociedade. Uma sociedade narcisista em que cada um vive para si próprio é uma sociedade que não tem futuro», complementou.
O líder madeirense lembrou ainda que ninguém leva nada deste mundo, mas que se pode deixar «o exemplo, a educação e os princípios a legar às novas gerações». Esses princípios, sublinhou, devem assentar sempre «no respeito mútuo, na interajuda e na importância de todos percebermos que todos somos iguais, neste mundo e que sozinhos não vamos a lado nenhum».
Miguel Albuquerque exortou, no seu discurso, para todos voltemos «a refletir sobre esses grandes princípios, num mundo em que tudo é hoje precário, instantâneo, tudo aparece na Internet».
Mas, relevou, «os grandes princípios são inalteráveis e fundamentais para a construção de um futuro coletivo melhor para todos nós».
O governante deixou ainda grandes elogios à Igreja e ao Bispo do Funchal, à Associação da Madre Virgínia e à Câmara do Funchal e aos seus trabalhadores.