O presidente do Governo Regional visitou, na manhã deste dia 8 de maio, a fábrica de produção de mel a partir da cana sacarina, que está localizada na Rua das Maravilhas, junto ao Ribeiro Seco, no Funchal.
Na oportunidade, o governante lembrou tratar-se de «um engenho que não produz a aguardente, produz o mel e as broas e tem tido uma atitude muito positiva no mercado, apresentando, todos os anos, produtos inovadores».
O líder madeirense salientou o mel-de-cana biológico, as broas de mel, os kits com broas, as compotas, entre outros.
Segundo Miguel Albuquerque, «é uma empresa que tem tido a capacidade de criar produtos transformados, ganhando um valor acrescentado com esses produtos».
«Significa que esta fábrica industrial é um dos principais promotores do bom produto madeirense. E uma das áreas onde vendem mais é no aeroporto. Ou seja, os turistas que cá vêm têm a possibilidade de provar um conjunto de iguarias à base do mel de cana sacarina. O grande valor desta empresa é o produto transformado, que é aquilo que eu tenho sempre defendido», relevou.
A outro nível, refutou críticas de aumentos pequenos ao nível do preço da cana-sacarina por quilo: «É importante dizer que, ao contrário do que têm andado por aí a propalar, de forma mentirosa e com fins políticos, nós subimos o preço da cana, de 2022 para 2023, em cerca de 20%! Ou seja, o ano passado a cana era paga a 30 cêntimos e este ano será paga a 36 cêntimos. Com a colaboração do sector, ou seja, dos engenhos, que vão entrar com 15 cêntimos, o POSEI 19 cêntimos e o orçamento regional com dois cêntimos».
Um aumento que, reiterou, ocorrerá «no sentido de melhorar as condições de produção e de rentabilidade dos produtores e também ajudar os engenhos a terem o produto».
Desta forma, reforçou que a Região tem acompanhado o aumento dos preços, atualizando o que paga aos produtores. Mas, lembra que essa atualização, que vai continuar nos próximos anos, terá de ser progressiva, até de modo a que os engenhos possam continuar a laborar e a colocar o produto a preços acessíveis no mercado.
Miguel Albuquerque disse ainda que a produção da cana prevista para este ano deverá ser nove mil e tal toneladas, ou seja, o valor médio habitual.
O presidente do Governo Regional confirmou ainda a sua presença, no início de julho, no dia da Região, em Londres, aproveitando para elogiar a comunidade local, «muito bem vista no Reino Unido».