O Porto Santo conta a partir de agora com um programa de EquINclusão, que tem por base, a intervenção terapêutica com Cavalos. Trata-se de um projeto da área da Inclusão Social que saiu vencedor da 2ª edição do Orçamento Participativo da Região Autónoma da Madeira e foi contemplado, com cerca de 94 mil euros. Através da intervenção terapêutica com Cavalos, o programa visa a implementação de atividades terapêuticas em áreas como a saúde, a educação e a equitação, promovendo o desenvolvimento biológico, psicológico e social em indivíduos com necessidades especiais, proporcionando a melhoria das suas funções físicas, neurológicas e sensoriais. A atividade pode assumir duas valências de intervenção, a Hipoterapia e a Equitação Terapêutica. O Secretário Regional das Finanças esteve na apresentação do projeto e afirmou “tratar-se de uma das iniciativas mais valiosas da 2ª edição do orçamento participativo, uma ideia extremamente interessante reveladora do número de votos que o projeto alcançou, 526, sendo uma das propostas mais votadas de todo o universo do OPRAM”. O que demonstra, de acordo com Rogério Gouveia, “o acerto nas opções do Governo Regional na implementação desta iniciativa, permitindo aos cidadãos apresentar as sua ideias”. Neste projeto em particular, o Governante destacou “o aproveitamento de sinergias presentes no Porto Santo com o centro hípico, o que vem também, valorizar a recuperação deste espaço e preencher uma lacuna ao nível da inclusão no Porto Santo, permitindo às pessoas com necessidades especiais terem um processo de recuperação e de adaptação através da prática hípica”. Rogério Gouveia realçou ainda “todo o esforço do Governo Regional na implementação e reforço financeiro do orçamento participativo da primeira para a segunda edição que passou de dois milhões e meio de euros para cinco milhões”. Por fim o Secretário Regional das Finanças, na qualidade de responsável pelos Serviços da Administração Pública do Governo Regional no Porto Santo, realçou que o projeto vencedor “demonstra que existem ideias muito válidas nos cidadãos, ideias com muito mérito que conseguem envolver a comunidade e ir ao encontro das necessidades dessa mesma comunidade, cabendo ao Governo Regional a obrigação de lhes dar todo o apoio e assegurar que tenham continuidade”