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Madeira já tem novo desígnio regional
Miguel Albuquerque elegeu já o próximo grande desígnio regional. Alcançado o apoio ao novo Hospital, o presidente do Governo Rgeional aposta agora forte na manutenção dos apoios da EU à Região, no próximo quadro financeiro europeu, entre 2021 e 2027.
28-09-2018
Presidência
Miguel Albuquerque diz que há um novo desígnio regional, uma nova batalha comum a travar em nome dos Madeirenses e dos Porto-santenses, que é a de conseguir evitar as alterações que se preparam no seio da União Europeia ao nível da distribuição de verbas no âmbito do Fundo de Coesão e Social.A União Europeia quer diminuir as verbas para o Fundo de Coesão e Social, para além de querer passar de 85% para 70% as comparticipações da UE, algo que pode inviabilizar, no futuro, grande parte dos projetos a apresentar pelas regiões ultraperiféricas, conforme alertou, nesta sexta-feira de manhã, o presidente do Governo Regional, durante a entrega de 58 apoios a empresários, no âmbito de ajudas prestadas pelo Instituto de Desenvolvimento Empresarial, no valor global de 1,9 milhões de euros, em cerimónia que decorreu no Museu “Casa da Luz”.O presidente do Governo Regional sublinhou que a Madeira acaba de concretizar um grande desígnio regional, que era o novo Hospital. «Trabalhamos arduamente durante três anos para que fosse possível termos um novo Hospital. Resultou de muita persistência, de muita luta, de determinação. Todo este trabalho de forçar o Estado a cumprir a sua obrigação, não totalmente porque deveria financiar em 100%, resultou desse trabalho de defesa persistente em prol dos madeirenses», disse.«Já estamos a trabalhar, mais uma vez num quadro de luta e de reivindicação, no novo Quadro Comunitário de Apoio 2021/2027. Na discussão do novo Quadro é importantíssimo não perca apoios e que continue a receber estes apoios essenciais para a Madeira. Porque a UE é muito mais solidária e apoia mais a Região do que o Governo da República», frisou.Miguel Albuquerque diz que o Fundo de Coesão Social é o cimento para a construção da Europa, pelo que não pode esquecer o seu papel na construção europeia nas regiões ultraperiféricas.Neste sentido, sublinha que o próximo grande desígnio regional é o próximo QCA, que seja consonante com as necessidades de investimento da RAM.O governante destacou ainda o facto da Economia madeirense crescer há mais de cinco anos e o facto de, com os apoios de ontem, o atual Governo Regional, através do IDE, já ter atribuído 60 milhões de euros em apoios aos empresários.
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