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Economia social apoia Estado Previdência a suprir necessidades na área social
Presidente do Governo Regional reconhece papel crescente e imprescindível das IPSS e associações da Região
16-10-2018
Presidência
“A economia social é hoje na verdade uma presença cada vez mais crescente, mais imprescindível e mais necessária nas nossas sociedades, porque vem complementar o Estado Previdência, através das suas micro ações e do seu trabalho em rede, na necessidade de suprir carências ao nível das desigualdades, da pobreza, da exclusão e das iniquidades sociais” relevou o Presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, durante a sessão abertura do I Congresso de Economia Social da Região Autónoma da Madeira.
Presença cada vez mais crescente e imprescindível, conforme explicou o governante, pelo facto de, ao contrário do que se verificava nos anos 50, 60 e 70 do século XX – índices de crescimento económico nunca antes vistos nas sociedades ocidentais –, hoje, com índices de crescimento económico mais baixos, a que acresce a queda da Lehman Brothers e consequente recessão entre 2008 e 2012, perdeu-se, nas sociedades ocidentais, a ilusão de que o Estado Previdência é suficiente e o necessário para resolver os problemas emergentes de índole social.
Perante uma plateia composta por responsáveis das IPSS e associações com intervenção na Região, Miguel Albuquerque assegurou que o Governo Regional será sempre um parceiro das instituições na prossecução do bem comum e de uma economia social cada vez mais pujante.
A par de suprir insuficiências, a economia social potencia o princípio da responsabilidade dos cidadãos, a nível individual ou através da participação cívica.
Algo da maior importância, conforme indicou o líder do executivo.
“É na verdade algo que resulta da disponibilidade para o outro – o chamado voluntariado – e da compreensão central de que, a nossa vida, não é apenas a demanda de objetivos individuais, mas também a necessidade de vivermos numa sociedade civilizada, onde a justiça social, a equidade e a supressão das desigualdades são algo que temos de manter vivo nas nossas sociedades”, sublinhou.
Por esta razão, Miguel Albuquerque agradeceu, em nome da Região Autónoma, o trabalho generoso, importante e muitas vezes com pouca visibilidade empreendido por todos.
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