Lembrando que o próximo Quadro Comunitário já está a ser negociado, Miguel Albuquerque mostra-se confiante no sucesso das negociações, recordando também que «a Madeira só beneficiou, e beneficiou muito, desde a nossa inserção, em 1985, na União Europeia». «A União Europeia tem sido mais importante do que a Madeira. Nós temos recebidos mais apoios da União Europeia do que do Estado português», acrescentou.
«Nós, neste momento, vivemos ou estamos em vias de termos um novo ciclo político pela frente. Os objetivos, digo-vos, do Governo serão sempre os mesmos: manter o crescimento económico que temos há 70 meses, manter em crescendo os investimentos público e privado, continuarmos a reduzir a taxa de desemprego (neste momento, estamos com a mais baixa desde há 10 anos, com 7%), continuar a reduzir os impostos (fomos a única região do País que reduzir impostos, quer no IRS quer no IRC) e continuarmos a estar inseridos na União Europeia, porque sair da União Europeia seria uma verdadeira catástrofe. A UE tem sido decisiva no quadro do desenvolvimento da Madeira., sobretudo através dos fundos de coesão e do FSE. Seria trágico inverter esta linha de rumo», concluiu.