Falando na cerimónia, que decorreu no Museu de Fotografia da Madeira, o governante fez questão de defender a afirmação da Islenha como uma revista atlântica de cultura, que abranja também Cabo Verde.
O presidente do Governo Regional enalteceu ainda a qualidade de uma edição dedicada à Madeira e aos Açores e às suas interligações. Aliás, uma qualidade que diz ser comum em todas as edições, anunciando que coleciona todos os números e que todos são excecionais.
Na sua intervenção, fez ainda questão de «agradecer o magnífico trabalho da Cláudia Faria, que vai deixar a direção da revista Islenha». «Acho que merece o nosso máximo respeito, consideração e agradecimento da nossa parte, pelo excelente trabalho que desenvolveu, enquanto diretora da revista e desejar-lhe as maiores felicidades», referiu.
Quanto ao número em si, diz que apenas conseguiu ler, até agora, o artigo de Rui Carita, que é «muito interessante, que demonstra historicamente a importância da geopolítica, que é algo que não se fala hoje, e da importância de se estudar as ilhas no âmbito da afirmação geoatlântica». Elogios ainda para as fotos de Gonçalo Gomes.
Quanto à revista, lembrou a sua tradição magnífica. «Eu tenho os números todos e acho que não há nenhum número que não seja sensacional. Houve um período onde foi mais acentuada a cooperação com os Açores, agora também com Cabo Verde e com o Brasil, e acho que é muito importante que se tenha retomado essa cooperação», salientou.
Desta forma, considerou fundamental essa cooperação de modo a que “Islenha” se possa afirmar como uma revista atlântica de cultura.
Uma revista que entender ser motivo de orgulho para a Madeira e ser magnífica. E, num aparte, anunciou: «Ainda vou conseguir editar esta revista três vezes por ano, em vez das duas atuais!».