Eduardo Jesus refere que tem indicações de que a British Airways vai voar para a Região a partir deste mês e que a Jet2 adiou o reinício das operações para o início de agosto. Salienta que “são assuntos que acompanhamos permanentemente e cremos que as coisas podiam evoluir de outra forma se houvesse compreensão. Se existisse, quer da República, quer dos mercados emissores, compreensão da nossa situação atual, tudo isso se iria facilitar”.
Lembra que a Madeira é considerada um destino seguro e que isso tem sido reconhecido pelo Reino Unido, pelo trabalho que tem sido bem feito, mas acaba por ser incluída no todo nacional, cujos passageiros ingleses estão obrigados a fazer quarentena no regresso ao seu país.
O secretário regional recordou que a Região tem desenvolvido um trabalho contínuo junto do Ministério dos Negócios Estrangeiros português, das embaixadas de Inglaterra em Portugal, e do nosso país em Londres, dos ministérios ingleses dos Transportes e da Saúde, e igualmente envolvendo as associações representativas dos operadores turísticos no Reino Unido, que também têm feito ver que a Madeira não tem a situação epidemiológica que se verifica no continente.
Neste âmbito, Eduardo Jesus refere que o Governo Regional alega que a grande operação que se faz entre a Madeira e o Reino Unido tem a ver com operações de voos diretos, sem haver risco de contágio no intermédio da viagem. “Foram argumentos que também usámos com duas operações que são importantes para nós, não só através da easyJet e da British Airways, com voos regulares, mas, fundamentalmente, com a Jet2, que são operações que movimentam 8 das 9 bases inglesas”.
Mais refere o JM que o embaixador de Inglaterra em Portugal comunicou ao GR que a situação da Madeira está a ser tida em conta. No entanto, admite claramente que a Região sai prejudicada porque o entendimento do país não foi o de separar as regiões. Situação que já não aconteceu na Bélgica, que aceitou este mesmo critério de separação das regiões.
No artigo publicado na edição de hoje é feita ainda referência à intenção de serem criados corredores entre a Madeira e os Açores e entre a Região e Canárias. Qualquer um deles, depois da iniciativa do GR com os respetivos governos, continuam a aguardar resposta.