O Governo Regional da Madeira está empenhado na criação de uma associação madeirense em Lisboa, sob a forma de Casa da Madeira, tendo em conta o elevado número de madeirenses e porto-santenses residentes na capital portuguesa. “É de todo o interesse do Governo Regional tenha uma Casa da Madeira em Lisboa em funcionamento. Até porque, se faz sentido ter Casas da Madeira nos Açores, em Coimbra ou no Porto, faz mais sentido ainda ter uma em Lisboa, que é onde reside o maior número de madeirenses em território nacional”, avançou o diretor regional das Comunidades e Cooperação Externa. Rui Abreu entende que a Casa em Lisboa deverá funcionar como um polo agregador da Comunidade para além de promover a Madeira na capital portuguesa. “Esta, deverá funcionar como um polo agregador da ‘Madeirensidade’, e como um veículo de promoção e divulgação do património cultural madeirense em Lisboa”, disse, destacando a importância do movimento associativo madeirense fora da Região. “Trata-se, no fundo, de reativar aquilo que já existiu, mas que, pelos mais variados motivos, perdeu o fulgor de outros tempos” O governante defende que “é através do movimento associativo que há uma maior divulgação da nossa cultura, das nossas tradições, dos nossos costumes e gastronomia. Para além de promover, é claro, o destino Madeira junto das regiões e países de acolhimento”. Rui Abreu sublinhou ainda que as associações e as Casas da Madeira funcionam como “veículos de promoção e divulgação do património cultural madeirense”, daí a importância de reativar a Casa da Madeira em Lisboa. À semelhança do que acontece com as outras Casas, também a de Lisboa terá apoios financeiros necessários ao desenvolvimento das suas atividades. “O Governo irá apoiar financeiramente a Casa da Madeira em Lisboa, através de contratos-programa, para que esta associação possa desenvolver as suas atividades junto da nossa comunidade”. No entanto alertou que o primeiro passo para a reativação da Casa passa pela reconstituição da Associação, que deverá ter uma direção e estatutos próprios. E, só após um ano de funcionamento, é que o GR poderá celebrar contratos-programa anuais para atribuição de verbas para o funcionamento dos anos em causa.