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População estrangeira a residir na RAM 18,9 desde o início da pandemia

Residentes estrangeiros passaram de 8.586 indivíduos, em 2019, para um total de 10.591 pessoas em 2021. 07-02-2022 Direção Regional das Comunidades e Cooperação Externa
População estrangeira a residir na RAM 18,9 desde o início da pandemia

Desde o início da pandemia, a população estrangeira residente na Madeira aumentou 18,9%, passando de 8.586 indivíduos, em 2019, para um total de 10.591 em 2021. Os dados são da Direção Regional das Comunidades e Cooperação Externa (DRCCE), que sublinha o contínuo crescimento das comunidades estrangeiras residentes no arquipélago madeirense, apesar das limitações impostas pela crise pandémica.
“Os estrangeiros continuam a olhar para a Madeira como uma região atrativa para viver, para trabalhar e para criar os filhos. E, nem mesmo a pandemia, com todas as restrições que nos colocou, incluindo as de mobilidade aérea, conseguiu travar o número crescente de estrangeiros que optaram por residir na Região”, constata o diretor regional das Comunidades, Rui Abreu. 
A 31 de dezembro de 2021, o número de estrangeiros residentes na Madeira ascendia aos 10.591 indivíduos, oriundos de 116 países, mais 1.136 do que os registados em igual período do ano anterior. Ou seja, em 2020 a comunidade estrangeira residente cifrava-se nas 9.455 pessoas. Já em 2019, o número de estrangeiros residentes na Região era de 8.586 pessoas, enquanto em 2018 o número era 7.578. 
“Olhando para os números, aferimos que, apesar das restrições dos últimos anos, há um contínuo crescimento das comunidades estrangeiras residentes na RAM, o que traz mais valias para a Região, no que respeita ao crescimento demográfico”, referiu o governante madeirense, sublinhando que com uma das formas de diminuir os efeitos da baixa da natalidade é através do aumento de cidadãos estrangeiros. 
Por outro lado, continuou Rui Abreu, “as pessoas procuram a Madeira pela segurança, pela tranquilidade e pelo clima que a Região oferece”.
A maior comunidade residente na Região é a venezuelana constituída por 2.433 pessoas, seguindo-se a do Reino Unido com 1.220 pessoas. Na terceira posição surge a comunidade oriunda do Brasil, que conta com 1.013 brasileiros residentes em solo madeirense. Já a quarta maior comunidade estrangeira residente na Madeira é a alemã, com 890 cidadãos.
Curiosamente, a comunidade italiana é a quinta mais expressiva, contando com um total de 614 pessoas. 
No top 10 das comunidades estrangeiras residentes na Madeira, segue-se, em 6º lugar, a francesa com 366 cidadãos, a espanhola em 7º com 363 cidadãos, a russa na 8ª posição com 344 cidadãos), seguida da romena na 9ª, com 272 cidadãos, e a ucraniana em 10º lugar (257 cidadãos).
Mas há muitos outros residentes estrangeiros com alguma expressão. É o caso de cidadãos oriundos de países asiáticos, como a China (228 cidadãos), o Nepal (103), a Índia (46) ou o Uzbequistão (23). É também o caso da América do Norte, em que 162 são cidadãos dos Estados Unidos da América e 39 são oriundos do Canadá. 
Dos PALOP, sublinhe-se a existência das comunidades a residir na Madeira, de São Tomé e Príncipe (76), Cabo Verde (64), Angola (38), da Guiné-Bissau (38) e Moçambique (26). Ainda do Continente Africano, de destacar o número de cidadãos naturais da África do Sul (105). 
Com uma expressão reduzida encontram-se, ainda cidadãos naturais da Albânia (1), Macedónia (1), Montenegro (1), Agélia (2)Burundi (4), Camarões (2), Gana (1), Mali (2), Nambia (4), Serra Leoa (1), Seychelles (3), Togo (1), Zâmbia (1), Bolívia (4), Cuba (10), Equador (8), Haiti (1), Honduras (4), Jamaica (2) , Paraguai (2), República Dominicana (6), São Cristóvão e Nevis (3), Brunei (1), Cazaquistão (1), Israel (2), Japão (5), Jordânia (1), Síria (2), Sri Lanka (2), Tailândia (4) ou Vietnam (1).

1.667 estrangeiros de 73 países obtiveram título de residência na RAM em 2021

Em 2021 foram concedidos um total de 1.667 títulos de residência a cidadãos estrangeiros, oriundos de 73 países que optaram por viver na Madeira. Curiosamente, ao contrário de outros anos, a comunidade venezuelana não liderou o número de títulos atribuídos.
Os cidadãos alemães, sim, lideraram o número de títulos de residência concedidos em 2021, com um total de 291 unidades. Seguiram-se os venezuelanos aos quais foram atribuídos 220 títulos de residência. Aos cidadãos do Brasil, que surgem no terceiro posto, atribuíram-se 159 títulos de residência.
Em quarto lugar, surge a comunidade italiana, à qual foi atribuído 106 novos títulos de residência no ano passado. Em quinto, ficam os cidadãos polacos aos quais foram passados 77 novos títulos, seguidos dos franceses, com 65 títulos e dos espanhóis com mais 61 documentos de residência. 
Em oitavo lugar aparece a comunidades estrangeira de São Tomé e Príncipe, para depois em 9º lugar aparecer o Reino Unido, com apenas 44 britânicos a obterem o título de residência em 2021. 
Ainda assim, em termos globais, a comunidade britânica continua a ser a segunda maior, só ultrapassada pela venezuelana.
 


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