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‘A Madeira e os Ventos da Emigração’ supera expetativas

Exposição fotográfica patente no Palácio do Governo irá passar por todos os concelhos da RAM 12-09-2023 Direção Regional das Comunidades e Cooperação Externa
‘A Madeira e os Ventos da Emigração’ supera expetativas

‘A Madeira e os Ventos da Emigração’, a exposição fotográfica que retrata a realidade da Região e o fenómeno migratório desde o início do século XX até a época da Autonomia, e que está patente no Palácio do Governo, há pouco mais de um mês, já foi visita por largas centenas de residentes e forasteiros.

“Esta exposição composta por 85 fotografias a preto e branco suscitou o interesse de muitos residentes e forasteiros. Tivemos cerca de 5.000 pessoas a visitarem a exposição, numa média de 200 visitantes por dia, ultrapassando todas as nossas expetativas”, avançou o diretor regional das Comunidades e Cooperação Externa, Rui Abreu.

A mostra ficará no Palácio do Governo até o final de setembro, para que também possa ser visitada pelas crianças e jovens que frequentam as escolas do concelho do Funchal, e ainda pelos utentes das várias instituições funchalenses.

‘A Madeira e os Ventos da Emigração’ irá percorrer todos os concelhos da Região de forma a que “toda a população tenha oportunidade de recordar ou conhecer uma parte importante da história madeirense”.

Posteriormente, a exposição irá ‘viajar’ até os países da diáspora madeirense, nomeadamente a Venezuela, o Brasil, os EUA, o Canadá, a África do Sul, o Reino Unido, Europa e Caraíbas.

Rui Abreu entende que “esta exposição é uma forma de dignificar e honrar a diáspora espalhada pelo mundo que muito ajudou os madeirenses que ficaram nas ilhas, e que continua a investir na terra mãe”.

Ao mesmo tempo, continuou responsável pela pasta das Comunidades, “esta mostra tem como objetivo ser um agente de inclusão para os emigrantes que regressam à Região, e para os estrangeiros que escolhem a Madeira para trabalhar e viver, ao promover valores como a aceitação, a integração e a diversidade cultural enquanto riqueza e verdadeiro ativo das sociedades”.

Sobre “A Madeira e os Ventos da Emigração”

“A pobreza e a constante luta pela sobrevivência que contrastava com a riqueza e excentricidade de poucos foi o motor de partida para as vagas migratórias que marcaram a Madeira nos três primeiros quartéis do século XX”, enquadrou a responsável pela área de comunicação da Direção Regional das Comunidades e Cooperação Externa, Sara Moura, que fez a curadoria da exposição, promovida por esta Direção Regional, em parceria com o Museu de Fotografia da Madeira – Atelier Vicente’s, e com o Centro de Estudos de História do Atlântico.

“É uma homenagem do Governo Regional a todos os homens e mulheres que um dia tiveram de emigrar, levando na mala lágrimas, saudade, mas também uma enorme vontade de vencer, uma força e coragem inabaláveis e a esperança num futuro melhor.”


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