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Parlamento dos Jovens: Jovens debatem “Fake News” na Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira

O Parlamento dos Jovens é uma iniciativa da Assembleia da República, em parceria com a Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira e a Secretaria Regional de Educação, Ciência e Tecnologia. 22-03-2022 Direção Regional de Educação
Parlamento dos Jovens: Jovens debatem “Fake News” na Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira

14 estabelecimentos de ensino da Região debateram no parlamento madeirense as “Fake News: que estratégias para combater a desinformação?”, designadamente, o Centro de Formação Profissional da Madeira, o Conservatório-Escola Profissional das Artes da Madeira – Eng. Luiz Peter Clode, a Escola Básica e Secundária Bispo D. Manuel Ferreira Cabral, a Escola Básica e Secundária da Ponta do Sol, a Escola Básica e Secundária de Machico, a Escola Básica e Secundária de Santa Cruz, a Escola Básica e Secundária Dr. Luís Maurílio da Silva Dantas, a Escola Básica e Secundária Gonçalves Zarco, a Escola Básica e Secundária Padre Manuel Álvares, a Escola Básica e Secundária Professor Dr. Francisco de Freitas Branco, a Escola Básica Secundária Dr. Ângelo Augusto Silva, a Escola da Apel, a Escola Secundária Francisco Franco e a Escola Secundária Jaime Moniz.

 

No âmbito deste projeto, a deputada do PSD na Assembleia da República, Sara Madruga Costa, afirmou, na Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira (ALRAM), aos jovens estudantes madeirenses do ensino secundário, que “a Carta Portuguesa dos Direitos Humanos na Era Digital” já produz efeitos no combate à desinformação no nosso país. Esta legislação, aprovada no ano passado, prevê sanções para quem divulgar notícias falsas e permite aos cidadãos apresentar queixas sobre fontes de desinformação, no sentido de fazer cumprir, em Portugal, o Plano Europeu de Ação contra a Desinformação que assegura no espaço europeu a proteção da sociedade contra pessoas que produzam, reproduzam e difundam narrativas falsas.

 

Nesta ocasião, O Presidente da ALRAM, José Manuel Rodrigues, pediu aos alunos que ajudassem a combater as notícias falsas “que são uma das principais ameaças à nossa democracia”. Numa era marcada pela globalização, “cada um de nós pode produzir notícias e com essas notícias produzir impactos negativos na nossa sociedade”. “Há uma necessidade de criar uma cultura de literacia mediática e aqui a escola tem um papel fundamental”, acrescentou.

 

Por sua vez, o Secretário Regional de Educação, Ciência e Tecnologia, Jorge Carvalho, explicou que, a nível regional, o programa EDUCAmedia, de educação para os media, e o projeto “Ponto e Vírgula”, publicado mensalmente, treinam o rigor informativo assente na credibilidade de fontes, e declarou que “nenhuma geração teve tanta capacidade de aceder a tanta informação, daí a importância de projetos que visam a filtragem da informação de modo a apurar a verdade”. Lembrou ainda que “a capacidade de influência positiva sobre os outros jovens é uma forma de construção de uma sociedade melhor”, esperando que da sessão plenária “saiam projetos capazes de provocar impactos na sociedade.”

 

O projeto de recomendação da Escola da Apel foi o projeto vencedor desta sessão e apresenta 3 medidas para combater as Fake news e a desinformação, a saber, a criação de uma entidade com competência de atribuição de selos de qualidade às diferentes empresas de comunicação social, recorrendo a critérios predefinidos, como por exemplo um símbolo – fake news safe, com redução de impostos para órgãos de comunicação social que ostetem o distintivo; a existência de plataformas com algoritmos para a deteção de notícias falsas; e, comentadores especialistas nas áreas que não emitam juízos de valor ou especulem sobre algo que não dominam.

 

Desta reunião, 3 escolas madeirenses e 9 alunos irão representar a Madeira nas sessões do Parlamento dos Jovens Nacional, na Assembleia da República, nos dias 30 e 31 de maio. 6 desses alunos irão desempenhar o papel de deputados e 3, de jornalistas.

 

Pode consultar as notícias online no Diário de Notícias e no Jornal da Madeira, assim como a reportagem na RTP Madeira.


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