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Cerimónia de Abertura da Festa do Desporto Escolar 2018

Festa do Desporto Escolar 2018 13-07-2018 Direção Regional de Educação
Cerimónia de Abertura da Festa do Desporto Escolar 2018

Em virtude do dia de luto nacional decretado pelo Governo da República e promulgado pelo Presidente da República para esta terça-feira (dia 22 de maio), a Secretaria Regional de Educação informou que a cerimónia de abertura da Festa do Desporto Escolar foi adiada para dia 23 de maio, às 20h30, no Estádio do Marítimo.Este luto é por homenagem a a António Arnaut, considerado o pai do Serviço Nacional de Saúde, que faleceu no passado dia 21 de maio.

A cerimónia de abertura desta grande festa associou em 3 atos a temática “Laços- Património cultural / Consciência- Civilização- Valores”, desenvolvendo o enredo de forma pedagógica e artística. Contou com a parceria do Instituto de Segurança Social com o projeto “Pelo Direito de Crescer numa Família - Famílias de acolhimento” e integrou as festividades dos 600 anos da descoberta do Porto Santo.

 O 1º ato – Fez referência ao Livro, como património de excelência que permite o despertar das consciências ao longo do tempo; permite o diálogo, o sonho, a educação… Crianças leem e questionam-se sobre quem são os poetas. Ouve-se pequenos trechos de poesia madeirense. Percebendo que os poetas falam de amor, uma das crianças confessa a sua grande vontade em ter um lar, dizendo: “Tenho uma casa, mas gostaria de ter um lar!”; desenvolve-se neste momento uma coreografia fazendo uma alusão à necessidade e direito da criança viver em família (Património que permite criar laços de vidas, perpetuar os saberes e, que serve de base ao crescimento cultural e social). Segue um momento teatral e gímnico onde o relvado transforma-se em quartos de dormir, com 800 crianças vestidas de pijama que ouvem a educadora a informar que está na hora de dormir; antes, porém, irão ouvir a história do “Pinóquio” que de forma fantástica ganha vida e acaba por envolver as crianças que passam a viver a experiência do Pinóquio quando foge da escola e vai para a feira…Neste processo deparam-se com os perigos da internet, as ilusões e fantasias da vida fácil que nos leva a problemas de consciência. Um grande nariz surge dando sinal de tudo isto. O envolvimento das crianças nesta história dura até ao momento em que correm para casa aflitas, atrás do Pinóquio para se sentirem protegidas pelo “pai”. Pinóquio é recebido por Gepeto que nega de imediato as demais crianças, por não serem suas, e que desaparecem desamparadas, representando todas as crianças que aguardam por família e o carinho de um lar. 

2.º Ato: “Das ilusões que nos levam ao erro” – A fada Azul que deu vida ao Pinóquio assistindo às ilusões que nos levam à dor, aproxima-se de um grupo de jovens que comentam a sua insatisfação por não terem o cabelo ideal, o corpo de uma estrela e que dessa forma não são felizes. Esclarecendo sobre a felicidade, os jovens desfilam e dançam “Ela é linda sem makeup” do Agir, simbolizando que a beleza vem de dentro e que devemos ter ideais mais nobres para encontrar a tão almejada felicidade; Dando continuidade ao seu discurso, a Fada dirige-se para os adultos que acabam por dançar “O Desfado” de Ana Moura, representando o quanto choramos de barriga cheia, sendo necessário a mudança de ponto de vista sobre o que é viver bem. Neste meio tempo, Gepeto que tudo ouviu e assistiu revela a dor da sua consciência e ajudado pelo Grilo descobre-se capaz de reparar a sua falta perante as crianças que negara. As crianças ouvem o seu chamamento e dançam a coreografia do Cifrão “O melhor está para vir” e aguardam uma solução para as suas vidas. A Fada Azul felicita Gepeto pela tomada de consciência e mudança de atitude e pede ajuda ao público presente para resolverem juntos o problema das crianças que aguardam família e que ainda são muitas. Do público surgem casas, e os adultos entram em campo, sob a música e voz de Ana Rita, para abraçarem as crianças e oferecerem um lar. Micaela Abreu junta-se ao grupo com a música “Imagine” para finalizar este ato.


3.º Ato: Homenagem ao Porto Santo - a Ilha Dourada - Um património para ser amado! O mar, as areias, os moinhos e outros encantos, um património oferecido pela Natureza e pela Mão do homem e da mulher… serão representados por uma coreografia com os alunos dos 2º 3º ciclos e secundário, enquanto se ouve uma informação sobre a literacia marítima (recursos alimentares, algas = energia, areias - recursos terapêuticos, desportos náuticos) do Porto Santo; O primeiro ciclo homenageando o moinho do Porto Santo, dançam na figura do padeiro; ao som da poesia de Rama Lyon entra uma aluna do curso de dança do conservatório personificando a Ilha dourada para que, junto aos alunos dos 2º 3º ciclos e secundário, dançarem na voz de Mariza o tema “Livre”. A finalizar este ato a imagem de um Sol a mergulhar no mar com a presença de todos os participantes e na voz de Vânia Fernandes e o coro infantil do conservatório, o tema “Porto Santo” de Max. Os 600 anos de crescimento de um património singular, uma merecida homenagem. Segue o momento solene do Facho Olímpico e Hinos Regional e Nacional.


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