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Resenha histórica

Para compreender a realidade atual do STEE, é importante conhecer um pouco da sua história. 13-07-2018 Direção Regional de Educação
Resenha histórica

Para compreender a realidade do STEE, é importante conhecer um pouco da sua história. 


Nos anos 60 surgiu, em Portugal, um movimento que criou os Centros de Educação Especial (CEE’s), no âmbito do Ministério dos Assuntos Sociais, como resposta às crianças portadoras de deficiências.
Neste contexto foi criado na Região Autónoma da Madeira (RAM), em 1968, o CEE Madeira e entrou em funcionamento o primeiro estabelecimento de Educação Especial – Internato da Quinta do Leme – instituição que pertence atualmente ao STEDIM.
Durante as quatro décadas da sua existência, este serviço de atendimento à deficiência intelectual, tentou encontrar respostas (modelos e práticas) que, para além de responderem aos seus objetivos, acompanhassem as mudanças, em termos filosóficos, educativos e políticos, em matéria de Educação Especial.


No início, o Internato da Quinta do Leme, era uma escola de Educação Especial, mas poucos anos depois, surgiram outras formas de atendimento: a integração no 2º ciclo do ensino regular e a integração pré-profissional no meio laboral (que se manteve até à década de 90, altura em que passou a ser da responsabilidade do serviço que tem a seu cargo a formação profissional de jovens com deficiência). 
Nos anos 80, a integração escolar passou a incluir progressivamente escolas de todos níveis escolares e de todos os concelhos da RAM (Creches, Jardins de Infância, 1º, 2º e 3º Ciclos e Secundário), bem como, programas de intervenção precoce (ao nível da orientação domiciliária, institucional e em bairros residenciais problemáticos).


É também nesta altura que o Colégio Esperança deixa de ser uma instituição de cariz privado de apoio à deficiência profunda, e passa a pertencer ao então designado Serviço Técnico de Educação de Deficientes Intelectuais (STEDI), dependente da Direção Regional da Educação Especial (DREE). 


De igual forma inicia-se ao apoio a crianças e jovens com deficiência motora, através do Serviço Técnico de Educação de Deficientes Motores (STEDM), também em regime institucional (P3 de São Roque e Sagrada Família), apoio integrado e orientação domiciliária. 
Com a abertura sucessiva dos Centros de Apoio Psicopedagógico (CAP’s), de âmbito concelhio, os alunos independentemente da sua deficiência/problemática, passaram a ser maioritariamente integrados em estruturas educativas da sua zona de residência e a ser apoiados pelo respetivo CAP, do seu concelho. Assim, a educação integrada deixou de pertencer cada vez menos aos serviços técnicos, passando a sua ação a ser desenvolvida nos referidos centros de apoio.


Em 2008 e, dentro da orgânica da então designada Direção Regional de Educação Especial e Reabilitação (DREER), o STEDI passa a ter só uma instituição (deixa de existir o Colégio Esperança e, como tal, a Quinta do Leme passa a designar-se apenas de STEDI); o STEDM passa a estar associado ao Serviço Técnico de Educação de Deficientes Visuais (STEDV), designando-se de Serviço Técnico de Educação para a Deficiência Motora e Visual (STEDMV), localizando-se nas instalações do antigo STEDV, no Caminho de Santo António. Por último, o apoio de crianças e jovens que frequentam o ensino regular, passa a ser desenvolvido exclusivamente pelos CAP’s.


A partir de 2010 o STEDI e STEDMV partilham do mesmo espaço físico (na Quinta do Leme) e, no ano letivo de 2012/2013 os dois serviços fundem-se para dar origem ao STEDIM – Serviço Técnico de Educação para a Deficiência Intelectual e Motora. Com a evolução natural do serviço e do tipo de respostas que presta à comunidade, desde 6 de Fevereiro de 2016 designa-se Serviço Técnico de Educação Especial (STEE).


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