A instalação “Trambolhão”, da autoria da artista madeirense Teresa Arega, está patente no primeiro piso da Quinta Magnólia – Centro Cultural (sala da lareira) até ao dia 30 de junho.
Esta exposição resulta da residência artística que aconteceu no Atelier do Roseiral durante o passado mês de maio.
Teresa Arega, atualmente baseada no Porto, nasceu na Madeira em 1996 e estudou na Faculdade de Belas Artes daquela cidade, licenciando-se em 2019. Trabalha em pintura, desenho, ilustração, mas também em escrita, pintura digital, vídeo, entre outras formas de expressão. Tem vindo a expor o seu trabalho desde muito cedo (começou na escola Francisco Franco em 2015), com mostras coletivas e individuais na Madeira e no Porto.
O convite endereçado pela Quinta Magnólia – Centro Cultural a Teresa Arega para esta residência artística e consequente instalação, surgiu na sequência da participação da artista na exposição “PENSAR ARAGÃO (mais ou menos exatamente)” que esteve patente naquele local entre julho e setembro do ano passado.
Na inauguração da mostra, Teresa Arega falou sobre o projeto artístico e explicou como teve a ideia deste “Trambolhão” que é também uma representação da vontade que existe em alcançar algo, que nunca se consegue alcançar, uma fome que nunca é saciada. Na residência artística realizada em maio, a artista começou a trabalhar no espaço e com o espaço, inspirando-se no espaço envolvente, para criar aquela que se tornou a instalação agora patente na sala da lareira.
Presente na iniciativa, o Secretário Regional de Turismo e Cultura, Eduardo Jesus, enalteceu o trabalho apresentado por Teresa Arega, sobretudo pela faculdade de dar espaço a cada um dos visitantes para retirar as suas próprias interpretações de uma expressão que é própria. “Essa é a função primeira da arte: permitir a expressão de quem a cria e, ao mesmo tempo, permitir uma multiplicidade de entendimentos dessa mesma expressão”, disse o governante.
Além da mostra “Trambolhão”, na Oficina do Roseiral, está ainda patente a exposição dos trabalhos resultantes dos workshops dinamizados pela artista Teresa Arega no âmbito da sua Residência Artística durante o mês de maio. Esta mostra poderá ser vista em diálogo com a instalação patente no piso 1 da Quinta Magnólia – Centro Cultural até ao dia 30 de junho.
No mesmo espaço, as exposições "Silent Frames" de Pedro Clode e "A Ilha do Imperador" podem ser visitadas até ao dia 30 de junho, de terça a sábado das 10:00 às 12:30 e das 13:30 às 17:00