Empreitada de "Estabilização da Margem Esquerda da Ribeira do Junçal, onde está implantada a ER 110"

ER110 - Referta / Porto da Cruz 25-09-2018 Direção Regional de Estradas
Empreitada de "Estabilização da Margem Esquerda da Ribeira do Junçal, onde está implantada a ER 110"

Cofinanciado por:


Designação do Projeto: Empreitada de "Estabilização da Margem Esquerda da Ribeira do Junçal, onde está implantada a ER 110"

Código do Projeto: POSEUR-02-1810-FC-000457

Objetivo Principal: Promover a adaptação às alterações climáticas e a prevenção e gestão de riscos

Região de Intervenção: Região Autónoma da Madeira

Entidade Beneficiária: Secretaria Regional dos Assuntos Parlamentares e Europeus /
/ Secretaria Regional dos Equipamentos e Infraestruturas


Data de Aprovação: 28-04-2017

Data de Início: 03-03-2015

Data de Conclusão: 28-02-2019

Custo Total Elegível: 11.786.652,85€

Apoio Financeiro da União Europeia: Fundo de Coesão – 8.839.989,65€

Apoio Financeiro Público Regional: 2.946.663,20€

 

A presente operação encontra-se localizada no Concelho de Machico, na parte norte da ilha da Madeira. A margem esquerda da Ribeira do Junçal, na zona do cemitério do Porto da Cruz, onde está implantada a Estrada Regional ER110, foi severamente afetada pelo temporal ocorrido em novembro de 2013, verificando-se importantes deformações horizontais e verticais.

Consequentemente, a Estrada Regional ER110, que faz a ligação entre as povoações da Ribeira de Machico e do Porto da Cruz, apresenta deformações significativas ao longo de cerca de 120m de extensão, a montante da ponte que atravessa a Ribeira do Junçal.
A enorme massa de terreno com sinais de instabilidade constitui o principal condicionamento na zona, tendo inviabilizado o recurso a soluções correntes de estruturas de suporte. A solução adotada consiste em aterrar o vale de ribeira do Junçal até uma cota que confira tanto o peso necessário para estabilização da componente rotacional do processo de instabilização como uma adequada reação às forças horizontais. Estes dois efeitos traduzem-se numa alteração significativa das condições cinemáticas do mecanismo existente, levando a uma melhoria muito considerável das condições de estabilidade.
A adoção de uma solução de aterro do vale teve como consequência direta a necessidade de se proceder ao desvio da Ribeira do Junçal, tendo sido previsto um canal de desvio para o efeito com uma extensão total de cerca de 296m, com secção com betão armado do tipo “U” com dentes para contrariar tanto eventuais cargas de impulsão como minimizar o deslizamento longitudinal. A secção corrente do canal tem uma largura de rasto de 5,0m e inclinações varáveis entre 1%, no início do canal, e 20% na sua zona final.
À entrada do canal, houve que prever um enchimento de betão simples na soleira com 1,0m de espessura e largura variável (até aos 5,0m de largura da secção corrente) e dois muros-ala pregados, de altura variável.
Num primeiro troço, com uma extensão aproximada de 155,0m, dada a necessidade de altear o aterro com vista à estabilização da margem esquerda, houve que prever travessas de betão armado com afastamento ao eixo da secção de 5,0m. Na restante parte do canal de desvio, recorreu-se a uma secção em “U” clássica, sem impedimentos.
No fim da secção em “U”, será executada uma bacia de dissipação de energia por queda, com um comprimento de 23,0m, uma largura de 10,0m e uma altura de soleira terminal de 3,0m.
Para a execução da bacia de dissipação, foi prevista uma escavação com revestimento sistemático de betão projetado e pregagens.
As estruturas hidráulicas serão de betão armado.

 

 


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