Teófilo Cunha, na companhia do diretor regional de Pescas, Rui Fernandes, deslocou-se esta sexta-feira à Praça do Peixe do Mercado dos Lavradores para contactos com os comerciantes e com eles abordar questões relacionadas com a qualidade e segurança alimentar, frescura do peixe e o que está menos bem no circuito entre a saída do peixe da lota e o consumidor final.
“Esta visita é simbólica”, declarou o titular de Mar e Pescas, para sintetizar: “Mas é também importante para saber todo o circuito do pescado, a qualidade, ouvir as críticas que possam ajudar a melhorar o que está menos bem e ouvir bons exemplos, como o do comerciante que nos disse que esta semana já começou a receber encomendas de peixe espada para os hotéis.”
Questionado sobre uma situação de preço baixo ocorrida durante um leilão de chicharros, há cerca de um mês, valor baixo para o pescador, Teófilo Cunha explicou: “Houve um caso relacionado com a chegada tardia de um ruameiro, em que o pescador acabou por ficar na mão de um ou outro comprador que deixou o peixe descer muito, em termos de preço. Foi uma situação pontual, espero bem que não se repita, não pode haver ruama a 15 cêntimo/quilo, quando sabemos que está a ser vendida a cerca de um euro e mesmo assim os pescadores dizem que é pouco, mas estamos num mercado aberto.”