O Secretário Regional de Saúde e Proteção Civil, Pedro Ramos, visitou no dia 26 de agosto, o Centro de Rastreio do Cancro da Mama, instalado no 1.º andar do Centro Dr. Agostinho Cardoso, no Funchal.
A iniciativa decorreu a propósito do início da 8.ª volta do Rastreio do Cancro da Mama na Freguesia de São Gonçalo, que prevê rastrear 1352 mulheres, número correspondente à população alvo do programa, residente na freguesia, dentro da faixa etária entre os 45 e os 69 anos.
Para além da unidade fixa no Centro Dr. Agostinho Cardoso, o Serviço de Saúde da RAM dispõe de mais duas unidades móveis, neste momento, uma em Machico e outra em São Vicente. Terminados os rastreios nestes dois concelhos, seguem-se o Porto Moniz e a Calheta.
Na ocasião, o responsável pela pasta da Saúde recordou que a Região Autónoma da Madeira é pioneira na realização deste rastreio, juntamente com o distrito de Coimbra e que em 20 anos a taxa de sobrevida ao cancro da mama na RAM passou de 65% para 85%.
Neste sentido, e considerando a relevância deste programa para a saúde da mulher, importa sensibilizar a população feminina para a participação no rastreio do cancro da mama.
Importa recordar que para participar no rastreio do cancro da mama é importante ter em conta as seguintes condições: - Não ter tido cancro da mama; Não ter próteses mamárias; Não ter feito exames de mamografia há menos de 6 meses. No contexto atual de vacinação COVID-19, devido a um dos efeitos secundários reportados (adenopatias reativas), que podem influenciar o resultado final, sensibilizamos para o adiamento da mamografia de rastreio em cerca de 6 semanas (após a segunda dose da Pfizer, da primeira dose da AstraZeneca e da única dose da Janssen), pelo que solicitamos que entrem em contacto com a Unidade de Rastreio do Cancro da Mama para qualquer esclarecimento e novo agendamento.