O presidente do Governo Regional defende a realização urgente de eleições na Venezuela, de forma a que possa haver a reposição da estabilidade política e da democracia. Miguel Albuquerque falava nesta manhã, à margem da apresentação da Carta de Equipamentos de Saúde da RAM. Neste sentido, diz assinar por baixo na posição que o Governo da República tem assumido perante a crise naquele país.«O povo veio para a rua em desespero, temos uma situação de crise humanitária que nos acompanhamos do ponto de vista político e a nossa posição é a do governo português; explicou. Lembre-se que o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, já considerou fraudulentas as últimas eleições e defendeu novo escrutínio em nome da reposição da democracia e da estabilidade política na Venezuela.O governante considera ainda que a situação que ali se vive «é uma consequência da política comunista que foi levada a efeito e que levou à degradação social e económica do país, a uma situação de crise humanitária, de ausência de democracia e liberdade política».«Os nossos conterrâneos que têm regressado à Madeira sabem que estamos a falar do alegado paraíso comunista ou socialista. Em resumo não há alimentos, não há medicamentos básicos, não há emprego, uma inflação desmensurada e uma política de pressão», recordou.Miguel Albuquerque fez ainda votos de que haja bom senso de ambas as partes em conflito, por forma a que se possa fazer uma transição pacífica naquele País.