O presidente do Governo Regional falava hoje na sede do Comando Regional da PSP, perante a estrutura de comando policial liderada pelo superintendente Luís Sobrinho Simões, durante a cerimónia de entrega pela Região de diversos equipamentos informáticos e de mobiliário.
Um ato que decorre de um protocolo rubricado, na sua versão atual, em 2019 e que consigna 30% das coimas arrecadadas pela Região, e resultantes de contraordenações de trânsito, para a aquisição de recursos necessários ao desempenho da missão da PSP na Região, conforme relevou Miguel Albuquerque.
Entre esse equipamento estão veículos, material informático, mobiliário, «enfim tudo aquilo que é necessário para os agentes desempenharem as suas funções».
O governante enfatiza que «as pessoas sabem que quando pagam coimas parte substancial dessa receita é para dotar a Polícia de melhores condições de operacionalidade, para poder
atuar melhor em termos de prevenção, em termos de proximidade, em termos de pedagogia cívica e em termos de combate à criminalidade».
Segundo o líder madeirense, o protocolo tem decorrido muito bem, tem tido vários atos de entrega ao longo dos anos e ainda este ano haverá mais entrega de viaturas oficias e descaraterizadas.
Na sua intervenção, Miguel Albuquerque aludiu ainda à questão das esquadras de Machico, Porto Santo e Calheta, para lembrar: «É uma questão que se arrasta há muitos anos. Aquando da visita do senhor ministro José Luís Carneiro à Madeira acordámos um contrato interadministrativo, de modo a que nós executássemos essas obras. Penso que é melhor forma para solucionarmos o problema de uma vez por todas».
O líder madeirense diz aguardar agora que o Ministério da Administração Interna envie para o Governo Regional os respetivos contratos interadministrativos.
O presidente do Governo Regional garante que essas obras serão executadas com a maior celeridade, ouvindo a PSP em função das estruturas funcionais das próprias esquadras.
«Logo que cheguem os contratos nós começamos. Por exemplo, no Porto Santo já disponibilizámos um novo terreno, porque o terreno inicialmente previsto era absurdo, porque se encontrava junto a uma rotunda», explicou.
Quem paga a obra, lembra, é o Ministério da Administração Interna, até porque é a ele que competia a execução das empreitadas e a ele cabe a gestão das esquadras de polícia. A Região vai executar a obra, apenas de modo a tornar mais célere o processo.
O governante aproveitou ainda para agradecer a forma eficaz, responsável e abnegada como a PSP tem atuado e continua a atuar na Madeira. Lembrou ainda que a Segurança é um bem exigido pela Sociedade e que a PSP é um pilar, um símbolo dessa segurança.
«Estamos dispostos para continuar a colaborar com a Polícia, dado o respeito e consideração que temos pelo vosso trabalho e pela missão desempenhada pelos vossos agentes», prometeu.
Para depois recordar que a Madeira tem o mais baixo índice de criminalidade por população residente, menor do que o Continente e do que os Açores, (22,1, face a 29,1 e 42,9, respetivamente).
A finalizar um apelo à Sociedade: «É importante diminuirmos os índices de sinistralidade rodoviária na Região!».