Foram os temas discutidos, esta tarde, durante o Seminário – ‘A Economia Social e Solidária e os Desafios da Atualidade’, inserido na quarta edição da Feira de Economia Social e Solidária que decorre até amanhã, na Praça CR7.
Na sessão de encerramento do seminário, a Secretária Regional de Inclusão Social e Cidadania, Rita Andrade, começou por agradecer à Associação Regional de Investigação e Promoção da Economia Social (AIPES) por ter aceite este desafio, de organizar a 4.ª Edição desta Feira e que contou com o apoio do Governo Regional.
“Trata-se de um assunto que está na ordem do dia e assume um papel de relevo na nossa sociedade atual”, disse.
A governante referiu que o terceiro setor tem verificado um acentuado crescimento pelo que a sua atual dimensão faz dele “um fenómeno ímpar no panorama das sociedades modernas”, exemplificando com números que destacam a trajetória em crescendo do terceiro setor na sociedade.
“De acordo com a última Conta Satélite da Economia Social (2016), este setor foi responsável, em Portugal, por 6,1% do emprego remunerado a tempo completo (correspondendo a cerca de 240 mil postos de trabalho).Nos últimos anos, na União Europeia, a economia social gerou emprego, em 2017, a cerca de 13,6 milhões de pessoas, com um impacto no PIB de 8% (e 7% ao nível mundial)”, observou.
Ciente da importância estratégica deste setor, Rita Andrade relembrou que, em parceria com a AIPES, o Governo Regional encontra-se a preparar o mapeamento, com georreferenciação, das Entidades de Economia Social, “para que possamos caminhar no sentido do maior conhecimento e da profissionalização da gestão destas organizações”.
E por falar em profissionalização da gestão, a governante relembrou o “Programa Compacto de Gestão e Organização para IPSS”, promovido este ano, pela sua Secretaria, em parceria com a entidade formadora ‘ENTRAJUDA – Apoio a Instituições de Solidariedade Social’, e que contou com a participação de dirigentes de Instituições Particulares de Solidariedade Social.
“Enalteço a organização da Feira de Economia Social e Solidária e deste seminário, que, com certeza, muito irá contribuir para estimular ainda mais o progresso deste terceiro setor. Um bem-haja a todos”, concluiu.
Recorde-se que a edição deste ano conta com 55 entidades ligadas ao terceiro setor e tem, por objetivo, proporcionar a oportunidade de apresentar e promover os seus projetos, produtos e serviços.
O evento decorre de 20 a 22 de julho e engloba, para além do seminário, realizado hoje, várias atividades em paralelo, como o Mercado Social e uma exposição dos produtos e serviços das entidades da economia social e solidária.