O secretário regional de Saúde e Proteção Civil, Pedro Ramos, esteve presente na apresentação do livro: “Da Ciência, do Amor e do Valor da Vida”, de Isabel Galriça Neto, no dia 7 de novembro, no auditório do Colégio dos jesuítas, no Funchal. O governante aproveitou a ocasião para dirigir umas palavras de apreço e agradecimento à autora do livro pelo lançamento de mais uma obra e “pelo seu importante contributo na definição da melhor estratégia na área dos cuidados paliativos e na formação dos profissionais, contribuindo para que os cuidados paliativos evoluíssem no nosso País e nas Regiões Autónomas”.
Pedro Ramos recordou que a Região Autónoma da Madeira tem vindo a apostar nos cuidados paliativos há 10 anos e lembrou alguns dos investimentos e conquistas alcançadas “desde 2017, a Unidade de Cuidados Paliativos recebeu a sua acreditação, com base no modelo ACSA da Agência de Qualidade Sanitária de Andaluzia, a primeira Unidade de Cuidados Paliativos do país a receber esta acreditação. No mesmo ano, estendemos a Unidade de Cuidados Paliativos ao Centro de Saúde do Porto Santo e melhoramos a caracterização da Unidade com mais recursos humanos nas várias áreas, em 2018 passamos a contar com a Equipa de Apoio Psicossocial, integrada no programa Humaniza, da Fundação La Caixa e, em 2020, o programa de voluntariado junto dos doentes paliativos e seus familiares na Rede de Cuidados Paliativos, com a colaboração do Núcleo Regional da Liga Portuguesa Contra o Cancro”.
Na RAM, a Unidade de Cuidados Paliativos dá resposta a cerca de 70% dos pedidos. Em 2021, a Unidade acompanhou 526 doentes e seus familiares.
O livro retrata, através de pequenas histórias, a realidade dos Cuidados Paliativos, em linguagem acessível a todos/as, evidenciando padrões de comportamentos habituais e também a forma de lidar com eles. Com Ciência e Rigor, e com Amor e Humanismo.
É a voz de milhares de doentes e famílias que a autora ajudou a viver e acompanhou. Com este livro a autora pretende esclarecer ideias erradas, preconceitos e fantasmas que ainda existem e que prejudicam o acesso de milhares de portugueses, de todas as idades e com múltiplas patologias, a cuidados de saúde que fariam seguramente a diferença nas suas vidas.