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Procedimentos de sismo treinados nas escolas da Região

Procedimentos de sismo treinados nas escolas da Região

No dia 5 de novembro, pelas 11h05, realizou-se nas escolas da RAM um exercício de simulacro de sismo, intitulado ‘A Terra Treme’. Esta iniciativa, promovida à escala nacional pela Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), procura chamar a atenção para o risco sísmico e para a importância de comportamentos simples, mas que podem salvar vidas, que os cidadãos devem adotar nessa particular situação de risco.

 

A Secretaria Regional de Educação e o Serviço Regional de Proteção Civil, pelo seu projeto de parceria ‘Educação para a Segurança e Prevenção de Riscos’, divulgaram e dinamizaram este exercício a nível regional. A iniciativa está inserida na lógica deste projeto, que trabalha as questões de cidadania associadas aos riscos naturais e tecnológicos, e onde os docentes com o cargo de delegados de segurança têm um papel fundamental na promoção de uma crescente cultura de segurança na comunidade escolar.

 

Participaram nesta iniciativa a maioria das escolas da Região, de vários níveis de ensino, públicas e privadas, treinando os comportamentos corretos a ter numa possível situação de sismo, e registando esse momento com vídeos e fotos. O exercício teve a duração de um minuto, durante o qual os participantes executaram os três gestos que salvam: BAIXAR, PROTEGER e AGUARDAR. Após o sismo, os elementos da comunidade escolar que se encontravam no interior do edifício dirigiram-se para o exterior pelos caminhos de evacuação, e procuraram um local amplo, sem risco de queda de estruturas.

 

Embora na Região não exista atividade sísmica relevante, muitas zonas do globo são propensas a sismos e Portugal é um território com zonas particularmente sensíveis a este risco, nomeadamente a zona de Lisboa – a segunda cidade europeia com o maior risco sísmico. Um engenheiro sísmico que se associou à ANPC nesta iniciativa referiu que a questão não é «Se vai acontecer?», mas sim «Quando vai acontecer?». Chamou a atenção de que, quando acontecer, a população deverá estar preparada e sensibilizada para a melhor forma de proceder, pois «só assim se poderão salvar vidas», assevera.


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