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Augusta Aguiar elogia trabalho meritório das CPCJ da RAM
Em 2018, verificaram-se menos 79 processos do que no ano anterior
19-11-2019
Inclusão e Juventude
Na sessão de abertura do “IV Fórum Crescendo com Proteção”, um evento organizado pela Comissão de Proteção de Menores (CPCJ) de Câmara de Lobos, a Secretária Regional de Inclusão Social e Cidadania, Augusta Aguiar, elogiou o “trabalho meritório” e a “articulação próxima entre vários organismos” que têm contacto direto com a camada da população mais jovem.
Augusta Aguiar explica que escolas, centros de saúde, hospital, IPSS, segurança social, CPCJ, entidades policiais e Ministério Público, entre outros, “podem e devem ter uma ação preponderante na atuação perante uma eventual situação de perigo ou risco”.
Augusta Aguiar destacou o trabalho de sensibilização e consciencialização junto da população desenvolvido pelas CPCJ da Região Autónoma da Madeira, assim como o seu papel ao nível da proteção.
E enumerou alguns dados sobre a intervenção das CPCJ da RAM em 2018 porque, no seu entender, “conhecer a realidade ajuda-nos a encontrar os caminhos certos nesse grande objetivo de criar um futuro risonho e feliz para as crianças e jovens da nossa Região”.
Em 2018, comparativamente a 2017, verificou-se uma diminuição no número de processos das comissões de proteção de crianças e jovens da Região. O volume global de processos desceu de 1.628 para 1.549, menos 79.
As comissões do Funchal, Santa Cruz, Câmara de Lobos e Machico foram as que apresentam um maior volume processual.
No que se refere às principais problemáticas sinalizadas, nas tipologias de situações de perigo, lideraram a “negligência” e os “comportamentos de perigo na infância e juventude”.
À semelhança dos anos anteriores, em 2018, os estabelecimentos de ensino assumiram-se como a principal entidade sinalizadora e o grupo etário com maior incidência é dos 15 aos 17 anos, seguido do grupo dos 11 aos 14 anos.
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