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Governo quer garantir às famílias madeirenses a aquisição/arrendamento das suas residências

Miguel Albuquerque anunciou hoje que o Governo Regional vai aproveitar as verbas do Plano de Recuperação e Resiliência afetas à Habitação, na ordem dos 128 milhões de euros, para garantir às famílias madeirenses, sobretudo aos casais mais jovens, a aquisição/arrendamento da sua residência. 24-03-2022 Presidência
Governo quer garantir às famílias madeirenses a aquisição/arrendamento das suas residências

O presidente do Governo Regional falava no Porto Santo, onde visitou hoje o local onde será construído um empreendimento habitacional, de construção privada, com 30 fogos, que será agora adquirido pela Região, para depois os apartamentos serem colocados no mercado, «para arrendamento, com renda apoiada para os casais jovens».

Segundo o governante, trata-se de uma oportunidade de o Governo Regional, indiretamente, «incentivar e facilitar a fixação e a residência de jovens casais, sobretudo».

O líder madeirense recorda que a Região está com um problema, «que é um bom problema», que se prende com o crescimento exponencial das transações imobiliárias na Região, muito devido aos vistos gold.

«O sector fechou as contas, no ano passado, com 620 milhões de euros em transações e em 2020 tinham sido 520 milhões de euros. São valores muito importantes para a dinamização das economias locais. Mas, é incontornável que esta subida de procura leve ao aumento do preço das propriedades», explicou.

Desta forma, Miguel Albuquerque entende ser obrigação do seu Governo aproveitar o PRR – «temos 128 milhões de euros para a Habitação» – para contrabalançar esta subida de preços do imobiliário, «no sentido de garantir que as famílias da RAM, sobretudo os jovens casais, têm a possibilidade de adquirir a sua habitação».

O presidente do Governo garante que é isso que será feito, assumindo ser a Habitação uma das prioridades do seu Executivo.

O empreendimento visitado hoje por Miguel Albuquerque é um dos onze empreendimentos habitacionais que foram aprovados na primeira fase de candidaturas da oferta pública que foi lançada pela IHM, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência.

Este ano, salientou Miguel Albuquerque, já estão contratualizados mais de 40 milhões de euros, na aquisição de fogos para venda ou arrendamentos a preços apoiados.

O imóvel de hoje é um projeto de habitação a custos controlados que totaliza 30 fogos e que fica localizado no sítio das Matas, no Porto Santo.

A obra foi orçada em 6,3 milhões de euros e deverá arrancar até ao início deste verão, devendo ficar concluída num prazo máximo de dois anos.

Composto por seis blocos independentes, cada um com dois pisos emergentes e um piso em cave para estacionamentos, o projeto prevê a construção de 10 fogos de tipologia T1, outros 16 de tipologia T2, mais dois de tipologia T3 e ainda outros dois de tipologia T4


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