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Albuquerque quer Região a suportar sobrecusto de 34% na área da Saúde

Miguel Albuquerque diz que um dos próximos desafios da Região é garantir que o Estado assuma o seu dever constitucional de assegurar o direito à Saúde em todo o território nacional, incluindo as Regiões Autónomas, a todos os seus cidadãos. Neste sentido, quer que o Governo da República, no quadro da revisão da Lei das Finanças Regionais, assegure os sobrecustos que a Madeira tem com o sector. 02-01-2023 Presidência
Albuquerque quer Região a suportar sobrecusto de 34% na área da Saúde

O presidente do Governo Regional falava hoje, durante a cerimónia de receção e integração de 79 jovens internos médicos, que decorreu no Hospital Dr. Nélio Mendonça.

O governante diz que o Serviço Regional de Saúde vai continuar a fazer investimento de vanguarda, até porque, assumiu, «grande desafio dos serviços públicos de saúde é conseguirem manter um ritmo de investimento que consiga fixar os seus quadros médicos e enfermeiros, bem como de outros técnicos de Saúde».

Só que, conforme alertou, «na Madeira, os custos com a Saúde de cada pessoa custam mais 34% do que no Continente». «Temos custos superiores porque temos de ter todos os equipamentos e recursos médicos nas ilhas, algo com que os hospitais do Continente não têm de se preocupar, já que podem diversificar custos, equipamentos e recursos», recordou.

Desta forma, reforça que terá de ser negociada, no quadro de revisão da Lei Finanças Regionais, como é que a Região poderá ser compensada deste acréscimo de custos.

«Teremos ainda de manter um Serviço Regional de Saúde com grande qualidade, porque no dia em que ele começar a se degradar vai acontecer o que já está a acontecer no Continente. Nos últimos 17/18 anos, cerca de três milhões de portugueses têm seguro solidário de Saúde, a que se juntam mais 1,2 milhões com ADSE. Isso significa que grande parte optou por sair ou desconfiar do Serviço Nacional de Saúde e optaram pelos privados. O crescimento do sector médico privado, a nível nacional, resulta da degradação do SNS», explicou.

Na Madeira, complementou, ter-se-á de continuar a garantir um Serviço regional de Saúde de excelência e, paralelamente, trabalhar em conjunto com o serviço privado de medicina, assegurando «um serviço de grande qualidade aos cidadãos».


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