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Albuquerque não aceita redução no contingente de acesso dos estudantes das ilhas ao Ensino Superior

Miguel Albuquerque considerou hoje inaceitável a redução de 3,5% para 2%, decidida pela ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, no contingente de acesso ao Ensino Superior por parte dos estudantes das ilhas. E avisa que tomará todas as diligências para impedir mais uma penalização das Regiões Autónomas. 09-01-2023 Presidência
Albuquerque não aceita redução no contingente de acesso dos estudantes das ilhas ao Ensino Superior

Para já, reforça, será pedida já amanhã, através dos deputados do PSD da Madeira em São Bento, uma audição de Elvira Fortunato, para que a governante dê explicações sobre «tão inaceitável decisão».

O presidente do Governo Regional falava hoje em Câmara de Lobos, à margem de um evento promovido pela autarquia local. Questionado pelos jornalistas, o líder madeirense foi cáustico: «É cada tiro cada melro. Primeiro, andamos num processo de autofagia do PS e agora a ministra do Ensino Superior tem a ideia peregrina de, mais uma vez, criar dificuldades, numa área importantíssima para as Regiões Autónomas e para as novas gerações, que é o acesso ao Ensino Superior».

O governante considera que tal é inaceitável, garantindo que serão requeridas, à ministra do Ensino Superior, explicações, porque «isto não é de forma alguma aceitável».

«A situação de não majorar o financiamento das universidades das regiões autónomas já era grave e agora – e aproveito para dizer que estranho que a Universidade da Madeira ainda não se tenha pronunciado sobre a redução do contingente do acesso ao Ensino Superior – para completar o quadro constrangedor, deparamo-nos com nova penalização das Regiões Autónomas em algo que é fundamental para o futuro, que é o acesso dos jovens ao Ensino Superior», complementou.

Miguel Albuquerque reconhece que esta decisão de Elvira Fortunato apanhou de surpresa os governantes das ilhas, admitindo ainda não saber as razões que estiveram por trás da mesma. Mas, diz esperar uma resposta cabal por parte do Governo da República, garantindo que tudo será feito para que os nossos estudantes não sejam prejudicados.

«Vamos ouvir as explicações e depois tomaremos as diligências necessárias… Vamos pedir, para já, uma audição à senhora ministra», rematou.


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