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Obra do campo de golfe começa em julho e escarpa junto à praia da Calheta será estabilizada

O presidente do Governo Regional anunciou, hoje, o início para a primeira semana de julho da obra do campo de golfe da Ponta do Pargo, após o Tribunal de Contas ter dado o visto à realização da mesma. Uma empreitada de 12 milhões de euros «para aquele que será, estou certo, um dos campos de Golfe mais atrativos e bonitos da Europa» e que será um dos grandes polos de atratividade para o concelho e para a Região. 23-06-2023 Presidência
Obra do campo de golfe começa em julho e escarpa junto à praia da Calheta será estabilizada

Miguel Albuquerque falava durante a sessão solene do Dia do Concelho da Calheta, que hoje decorreu no porto de abrigo, que assinalou os 521 anos da criação do município. Onde garantiu que o seu governo continuará atento às necessidades essenciais do município.

O líder madeirense destacou ainda, indo ao encontro de uma solução para «uma preocupação legitima dos Calhetenses», a necessidade de se iniciar «uma obra consistente de consolidação da escarpa oeste do centro da Vila, entre o Porto de Recreio e a Câmara».

«No próximo mandato e no quadro do próximo Quadro Comunitário essa será, caso seja eleito, uma obra que temos de realizar, depois de se já se ter realizado a primeira fase de consolidação, junto ao porto de recreio, num investimento superior a quatro milhões de euros», asseverou.

Outra obra que o governante fez questão de anunciar, para o próximo mandato, é a de asfaltagem e recuperação integral da Estrada Regional entre o Loreto e a Calheta.

Miguel Albuquerque recordou ainda que o seu Executivo tem realizado «na Calheta alguns dos investimentos mais relevantes da Região, neste mandato, designadamente a Via Expresso Fajã da Ovelha/Ponta de Pargo 2ª fase, concluída em setembro de 2021, num investimento de 42 Milhões de Euros».

Isto para além da nova Via Estreito da Calheta/Jardim do Mar, num valor global de mais de 35 milhões de euros. Ou também do novo centro de saúde da Calheta, uma obra de 3,4 milhões de euros concluída em setembro de 2020, ou a requalificação do centro de saúde do Arco da Calheta, obra de mais de um milhão de euros.

Mas, o chefe do Executivo madeirense tinha iniciado o seu discurso com foco no presidente da Câmara da Calheta, Carlos Teles, a quem fez questão de dar os parabéns «pelo magnifico trabalho realizado neste concelho».

«A Calheta é o exemplo de um concelho onde os compromissos com a população são integralmente cumpridos, onde a palavra dada é palavra honrada, e onde, diariamente, se luta, juntos, pela realização pessoal e profissional dos nossos concidadãos, bem como pelas oportunidades de futuro que se impõem às novas gerações», elogiou.

O governante falou ainda num concelho, hoje, «com mais investimento público e privado, com cada vez maior dinamização empresarial, com mais emprego, mais inovação, mais saúde, mais educação, mais proteção social, mais rendimento disponível para as famílias e menos impostos».

Segundo Miguel Albuquerque, «este sucesso deve-se, sem dúvida, às políticas acertadas que foram sendo assumidas ao longo dos anos pela governação municipal e regional, mas também à mobilização da sociedade civil e dos empresários a favor deste percurso excecional de transformação da Calheta num dos concelhos mais desenvolvidos, mais dinâmicos e atrativos da nossa Região e do País».

O presidente da Câmara da Calheta, no seu discurso, pediu a extensão da via rápida até ao concelho. Miguel Albuquerque diz que a obra será equacionada e que não demorará 50 anos, como o projeto do Aeroporto de Lisboa, a ser decidida. «Vamos pensar no assunto», afirmou.

O governante deu ainda luz verde ao apoio à construção, pela Câmara da Calheta, do miradouro junto ao farol da Ponta do Pargo.

Miguel Albuquerque anunciou ainda que foi já aprovado o estudo policromático para o Paul do Mar.

A outro nível, salientou que a Região fechou 2022 com transações no imobiliário a ascenderem aos 821 milhões de euros, estando convencido que esta fasquia pode subir aos mil milhões de euros este ano. Algo bom para a economia, mas que provoca problemas na aquisição de habitação, algo que levou o Governo a avançar com várias soluções habitacionais, de modo a garantir habitação acessível.


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