«Um dos grandes desígnios do nosso mandato é a habitação acessível para as famílias. Já temos, neste momento, em construção 613 habitações. E, no próximo ano, vamos prosseguir até às 803 habitações. É muito importante que os jovens casais, as pessoas que precisam de habitação, possam adquirir ou arrendar em função do rendimento que têm.»
As palavras proferidas hoje pelo Presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, na sessão solene dos 445 anos da freguesia de São Martinho, Funchal, após identificar o acesso à habitação como um problema latente da Madeira e Porto Santo.
O Chefe do Governo disse que as políticas executadas nos últimos anos conduziram a Região Autónoma a novos patamares de progresso, os quais se constatam nos indicadores dos mais diversos setores – da Educação à Economia, ao Social, entre outros –, não deixando de lembrar que não há uma fórmula mágica para resolver todas as questões, sendo o acesso à habitação um problema que resulta, ele próprio, do sucesso da atratividade e da procura pelo setor imobiliário.
«Uma das preocupações mais latentes é a necessidade de complementarmos a oferta privada de habitação, que existe no mercado, com habitações a preços acessíveis para as famílias», reforçou Miguel Albuquerque.
Paralelamente, o Chefe do Governo deu conta de que se encontram já lançados concursos, aproveitando verbas do PRR, para o reforço do número de camas em lar – 1.003 camas –, assim como nos cuidados continuados – mais de 400 camas –, pediátricos, na saúde mental e para a criação de equipas móveis para o apoio domiciliário.
«Estamos a atingir uma esperança média de vida superior a 80 anos. Eu acho que é um sucesso que as pessoas possam usufruir deste bem que é a vida e fazê-lo em condições de dignidade e com maior conforto», apontou o líder do Executivo.